Prass ganha ainda mais espaço no Palmeiras.Foto: JF Diorio/
Estadão
Fernando Prass é o jogador mais velho do Palmeiras, com 35 anos. O goleiro já passou por poucas e boas ao longo dos 18 anos de carreira e por isso sabe muito bem como lidar com momentos ruins. Com tal histórico, ele se colocou como uma espécie de escudo da diretoria para evitar ainda mais confusão e polêmica com o São Paulo.
Nesta terça-feira, Prass foi o escolhido para dar entrevista coletiva logo depois das declarações do presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, que dentre outras coisas, disse que o Palmeiras está se apequenando e que o “o choro é livre”, pelo fato de Paulo Nobre acusar o Tricolor de ser um clube antiético.
A assessoria de imprensa do Palmeiras já havia anunciado que ele seria o escolhido antes mesmo do dirigente são-paulino falar, mas a escolha veio em boa hora, principalmente para a diretoria do Alviverde, que preferiu se manifestar só à noite.
Prass não se incomoda em ter que falar sobre o assunto. Pelo contrário. “É natural. Por eu ser o mais experiente e passar por situações das mais diversas, sei lidar melhor com a situação e tomar cuidado com as palavras.
Uma vírgula ou palavra colocada num lugar diferente dá margem para outra interpretação”, disse o goleiro, que também ganha espaço na briga pela idolatria do torcedor.
O goleiro e o zagueiro Lúcio aparecem como os dois favoritos a serem os preferidos dos torcedores. Valdivia vive uma relação de amor e ódio e Wesley parece um pouco mais distante na briga.
Alan Kardec era o nome mais pedido nas camisas por torcedores nas lojas oficiais do clube. Anteriormente, o zagueiro Henrique era o líder neste quesito, até deixar o clube e ir jogar no Napoli.
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