Uma derrota, por si só, costuma fazer estragos para qualquer equipe ou atleta que se preze a jogar em alto nível. Imagine uma revés por 5 a 1 de um time considerado bem mais acanhado e de proporções totalmente diferentes daquela equipe que saiu derrotada. É o drama que vive o Palmeiras após a goleada sofrida para a Chapecoense. Com a necessidade de juntar os cacos para ainda buscar os objetivos restantes da temporada (G-4 e título da Copa do Brasil), o clube se apega ao seu próprio histórico recente.
Isso porque, de 2010 para cá, o Verdão sofreu quatro goleadas marcantes em sua difícil trajetória até o ano mais tranquilo de 2015. Neste período de tempo, a primeira goleada foi sofrida diante do São Caetano, em casa, por 4 a 1. A equipe era então comandada por Muricy Ramalho, que foi demitido após o duelo. Na rodada seguinte, sob o comando de Antonio Carlos "Zago", o Palmeiras surpreendeu o São Paulo e venceu: 2 a 0.
Já no próximo ano, pela Copa do Brasil, quem proporcionou uma derrota histórica para o Alviverde foi justamente seu atual treinador. O Coritiba, à época de Marcelo Oliveira, enfiou 6 a 0 no jogo de ida entre as equipes. Na volta, uma vitória briosa palmeirense por 2 a 0, mas com eliminação.
Na sequência, o clube ainda sofreu mais dois reais vexames: Mirassol, em 2013, por 6 a 2, e Goiás, em 2014, por 6 a 0. A derrota para o Esmeraldino deixava a equipe do técnico Dorival Júnior à beira do precipício. Mas uma retomada também por 2 a 0 diante do Vitória proporcionou alívio ao torcedor palmeirense.
E então? Mau sinal para a Ponte Preta? Pela 30ª rodada, esse é o próximo desafio palmeirense, no dia 14 de outubro.
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