Marcos evitou críticas ao rival e Alan Kardec (Foto: Thiago Bastos)
Um dos maiores ídolos da história palmeirense, Marcos evitou buscar vilões na negociação que gerou a troca de Alan Kardec do Verdão ao São Paulo. Sem ver culpa em Paulo Nobre e sua política para conter gastos no clube, que sofre com dívidas, o ex-camisa 12 também alegou que não faltou ética ao Tricolor, que acertou as bases do acordo com o jogador na última semana, quando o Alviverde ainda sonhava, já de forma distante, com a permanência do camisa 14. Ele criticou apenas a posição do presidente são-paulino, Carlos Miguel Aidar, o qual disse que o adversário estava se "apequenando".
- Acho que ninguém fez errado. O São Paulo não errou, o Paulo Nobre também não quer fazer loucuras. Conheço ele (Nobre), e sei que ele é bem intencionado. Está fazendo de tudo para cobrir as contas do Palmeiras. Ele respeita o dinheiro do clube e acho que não é o momento de bater nele. Talvez o São Paulo tenha sido mais esperto nessa negociação, mas virão outras pela frente - resumiu o pentacampeão mundial, antes de defender o ex-palmeirense, em evento para campeões do mundo com a Seleção, nesta quarta.
- A partir do momento em que a Fifa libera um pré-contrato com outro time em seis meses, tudo bem. Ele (Kardec) é importante para nosso time e a gente fica pensando se vai ser no São Paulo como foi no Palmeiras. Mas o Kardec é profissional, um bom jogador, um cara bom de grupo e que não pode ser taxado de mercenário porque fez uma escolha profissional - acrescentou.
Ao anunciar que havia perdido seu artilheiro, Nobre fez duras críticas ao São Paulo, tido por ele como "sorrateiro e antiético". A resposta de Aidar veio um dia depois: o dirigente tricolor chamou o mandatário alviverde de juvenil, e que teve uma atitude patética, que se "assemelha com o tamanho do clube ultimamente". A fala gerou um rompimento entre as diretorias, e o embate entre os rivais não agradou ao ex-goleiro.
- Não temos que fomentar isso. A coletiva do Aidar teve declaração infeliz, mas não vai levar a nada e nem é bom seguir com isso. No dia do clássico, os presidentes vão chegar aqui com seguranças e ficar em seus camarotes, e a torcida vai se matar na rua. Vamos deixar isso passar - completou.
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