Serginho durante coletiva no CT do Palmeiras(Gazeta Press)
Em meio à discussão pública entre os presidentes de Palmeiras e São Paulo, Alan Kardec já faz graça com seus ex-colegas sobre o próximo clássico entre os clubes, marcado para 17 de agosto. O novo centroavante troca mensagens com promessas bem-humoradas de "se pegarem" no Pacaembu.
"Temos muita amizade e já brincamos que, quando tiver o jogo, um vai pegar o outro. É coisa que acontece e rola sempre", contou Serginho, meia do Palmeiras e que não soube especificar quando falou com o atacante, que ainda não apareceu na Academia de Futebol para se despedir.
A polêmica negociação que o levou ao Morumbi não é assunto entre os amigos que deixou no Palmeiras. "Conversei com o Alan e nem foi sobre isso. Foi mais para saber como ele está, brincando, isso e aquilo, sem entrar em detalhe. É vida que segue e que aconteça o melhor para ele, sempre com amizade", contemporizou Serginho.
A saída do artilheiro do time no ano do centenário, entretanto, traz mais problemas do que na parte técnica, já que forçará Gilson Kleina a mudar o esquema da equipe. Os amigos que já não o encontram mais diariamente no centro de treinamento admitem certo abatimento.
"Sentimos um pouco pela amizade que temos, pelo caráter e profissionalismo do Alan. É um jogador que ajudava muito, o cara goleador e destaque do time. Mas é vida que segue e o que for melhor para ele está bom", afirmou Serginho.
As declarações do camisa 20 mostram que as trocas de ofensas entre o palmeirense Paulo Nobre e o são-paulino Carlos Miguel Aidar, que culminou até no fim de qualquer relação política entre os clubes, não têm a menor influência na vida de quem entra em campo.
"Acompanhei um pouco, mas procuro não me intrometer, deixa entre eles. Temos que esquecer o que acontece fora de campo. O negócio é continuar com o ambiente bom que temos, trabalhar e conseguir um bom resultado no domingo", pontuou o meia, já com a cabeça no confronto diante do Flamengo, no Maracanã.
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