Atual campeão da Série B do Brasileiro, o elenco do Palmeiras se sente merecedor de elogios por ter chegado até a semifinal do Paulista, apesar da eliminação diante do Ituano. Gilson Kleina não discorda, mas cobra evolução de seu time. O técnico quer que os jogadores entendam: apenas se esforçar não basta na primeira divisão nacional.
“Na Série A, só marcar não adianta. Tem que marcar e jogar e, nas poucas oportunidades de gol, confirmar. O erro precisa ser menor. Já falamos desde antes que a Série A é difícil e como funcionam esses jogos”, disse o treinador, que, como a maioria dos presentes no Pacaembu no sábado, não gostou nada da atuação na derrota para o Fluminense.
“Nossa equipe luta e é competitiva, mas, na Série A, também tem que jogar. Temos condições e qualidade, jogadores com muito talento, mas tem que fazer valer em campo. cada adversário é um obstáculo. Temos camisa, tradição e torcida, mas precisamos fazer valer o nosso futebol”, reforçou.
A equipe já não foi bem na estreia, embora tenha virado sobre o Criciúma em Santa Catarina. Na segunda rodada, o time foi amplamente dominado pelo Fluminense, que perdeu chances claras para ampliar a vitória por 1 a 0 e pouco viu o goleiro Diego Cavalieri trabalhar.
A primeira lição de Kleina é que, se a atuação for ruim, a preocupação tem que ser não perder. “Se tivéssemos empatado, não mudaríamos a nossa posição. Precisamos entender que, se não jogarmos bem, o empate não é ruim. Precisamos somar o maior número de pontos, estar entre 60% e 70% para ficar sempre entre os melhores e brigar”, indicou, confiando no seu grupo.
“A Série A é outra batida, o nível de exigência técnica é grande e mostra mais a limitação. Mas confio muito nesse elenco porque já vi o retorno que me deram tecnicamente. O que existe agora é uma oscilação e uma queda”, minimizou.
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