Daniel Teixeira/Estadão
O presidente Paulo Nobre vive uma situação curiosa no Palmeiras após a saída de Alan Kardec. O dirigente já está preparado para ouvir críticas, independente da decisão que tomar para reforçar o ataque.
O objetivo é contratar um jogador de nome, que faça o torcedor esquecer Kardec. O clube sondou Lucas Pratto, do Vélez Sarsfield, e Walter, do Fluminense, mas se assustou com os valores dos salários.
O time continua monitorando a situação do argentino. O Vélez pede 4,5 milhões de euros (R$ 13,7 milhões) pelo atleta, mesmo valor que seria pago ao Benfica por Kardec. Mas Nobre precisa convencer os investidores a apostar nele.
Outro nome observado de perto é Luis Adriano, do Shakhtar Donetsk, mas tudo depende do futuro de Bernard. Caso ele seja vendido após a Copa, o time ucraniano não vai abrir mão do atacante.
A tendência é que a chegada de um reforço para o ataque só vai acontecer durante a paralisação do Campeonato Brasileiro para a disputa da Copa do Mundo. Por isso, o jeito será Gilson Kleina apostar as fichas em Henrique e Miguel.
Contratando o reforço de peso, Nobre terá que explicar aos aliados que o apoiaram por não pagar valores elevados por Kardec o motivo para deixar o atacante ir embora e investir em outro atleta, que provavelmente custará mais.
Por outro lado, caso não consiga contratar alguém, o dirigente estará desagradando boa parte dos torcedores e do técnico Gilson Kleina, que já falou da necessidade de reforçar o time.
Enquanto isso, Henrique aparece como opção. Ele foi apresentado nesta quinta-feira e deve estrear no domingo, contra o Flamengo.
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