A receita da Confederação Brasileira de Futebol cresceu 93% nos últimos cinco anos, segundo informou o jornal "O Estado de S. Paulo". Em 2013, registrou a marca história de R$ 436,5 milhões, principalmente em função dos patrocínios e contratos de transmissão obtidos através da seleção brasileira - 64% do total vieram atrelados ao time de Luiz Felipe Scolari.
A publicação revela que a entidade faturou R$ 278,1 milhões com patrocinadores no ano passado, valor que cresceu desde 2009, quando R$ 164,9 milhões foram ganhos. Em direitos de TV, foram R$ 113,2 milhões em 2013, contra R$ 11,3 milhões há cinco anos.
Apesar de admitir que as despesas também cresceram, o jornal mostra que o lucro da CBF chegou a R$ 55 milhões.
- É o melhor negócio do mundo. Você pode escolher o jogador que quer, que joga lá fora. Tem o melhor time do mundo nas mãos. É a melhor roça do mundo. A CBF não se preocupa com clube - disse o colunista Xico Sá, da "Folha de S. Paulo".
As informações advêm do balanço divulgado recentemente pela entidade. Os dados mostram que os direitos comerciais ligados à Seleção são muito mais lucrativos do que aqueles ligados à competições que promove, como o Campeonato Brasileiro, a Copa do Brasil e Copa Nordeste.
Entrevistado pelo "Estadão", o consultor Pedro Daniel, da BDO Brazil, acredita que os negócios da CBF continuarão a crescer independente do resultado do Brasil na Copa do Mundo. Segundo o especialista, os contratos são de longa duração e ainda há espaço para aumento de receitas dentro dos torneios promovidos no país.
Seleção brasileira é a "menina dos olhos" da CBF (Foto: André Durão)
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