Obras que geraram polêmica no Palmeiras já arrecadaram R$ 1,5 milhão

Palmeiras está reformando o clube social



O Palmeiras está conseguindo resolver aos poucos um dos assuntos que mais polêmica renderam nos bastidores do clube ao longo de 2015, que diz respeito às taxas extraordinárias cobradas pela direção. Já foi arrecadado, até o começo de outubro, R$ 1,5 milhão.



Conforme apurou a ESPN, o time palestrino já arrecadou exatos R$ 1.558.235,44 até o momento. Desse valor, R$ 1.298.294,28 foi gasto por enquanto nas reformas dos novos prédios sociais, em assunto que rendeu muita dor de cabeça durante o ano.



Várias reuniões haviam sido marcadas para discutir as taxas de melhoria impostas pelo clube aos sócios, de R$ 55 no plano inidvidual e R$ 88 no familiar. Centenas de sócios reclamavam da iniciativa, o que gerou até ação na Justiça de membros da oposição.



Mesmo assim, após as discussões que envolveram o tema, ocorridas sempre em reuniões realizadas na sede do Palmeiras, até o momento a arrecadação vem correspondendo às expectativas. O clube espera levantar R$ 24 milhões em 18 meses.



Até o começo de outubro, a conta corrente aberta em banco dedicada apenas a esse fim possua um saldo de R$ 313.287,11 que ainda não havia sido direcionado às obras, mas seria. O Palmeiras acredita que, no total, os gastos na reforma vão girar em torno de R$ 20 milhões.



Ocorre que, no acordo com a WTorre para a construção do Allianz Parque, a construtora teria se comprometido a dar dois prédios novos onde funcionariam os diversos departamentos que anteriormente estavam localizados sob as arquibancadas do antigo Palestra Italia, além do salão de festas do departamento social do Palmeiras.



Só que o clube considera que os edifícios foram entregues sem as devidas condições de uso, com equipamentos subdimensionados em relação à carga elétrica demandada pelos departamentos e com acabamento precário, o que obrigará a agremiação a gastar mais de R$ 20 milhões em obras de infraestrutura, de acabamento e de instalação dos departamentos.



Para efetuar o pagamento da obra, a agremiação decidiu cobrar uma taxa extraordinária, aprovada pelo Conselho de Orientação e Fiscalização (COF).



Em julho, cerca de 30 associados ingressaram na Justiça contra o clube com uma ação declaratória de nulidade e inexigibilidade de cobrança de taxas, com pedido de antecipação de tutela. Mas a juíza Gabriela Fragoso Calasso Costa havia indeferido o pedido.

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