Após mudança no Paulista, Federação também quer enxugar divisões inferiores

6/11/2015 08:20

Após mudança no Paulista, Federação também quer enxugar divisões inferiores

Após mudança no Paulista, Federação também quer enxugar divisões inferiores

Reunião na Federação Paulista com os presidentes dos clubes da Série A1



A Federação Paulista de Futebol (FPF) quer enxugar as Séries A2 e A3 do Campeonato Paulista, que correspondem a segunda e a terceira divisão do Estado, respectivamente, deixando ambas com 16 e não mais com 20 clubes como é atualmente.



A ideia é reproduzir o que será feito na primeira divisão, com mudanças que começam já em 2016, conforme foi anunciado pela entidade nesta quinta-feira. Assim, a proposta da FPF aos clubes das Séries A2 e A3 será rebaixar seis equipes em 2016 e promover apenas duas das divisores inferiores. Com isso, as edições de 2017 ficariam com 16 clubes, quando o rebaixamento e o acesso voltaria a ser de quatro clubes.



"Queremos tornar os campeonatos mais interessantes, com menos jogos sem importância, mais competição e mais atrativo para torcedores e parceiros", disse o presidente da entidade, Reinaldo Carneiro Bastos, na última quinta-feira.



A reportagem do ESPN.com.br apurou que a entidade já conta com a aceitação das equipes que hoje disputam a segunda divisão. A proposta será apresentada oficialmente na próxima segunda-feira durante o conselho técnico da Série A2, na sede da entidade.



A reação das equipes que disputam a Série A3 será conhecida na próxima terça-feira, quando será debatido o regulamento da edição de 2016.



Já a última divisão do Estado, que é nomeada como Segunda Divisão, não deve diminuir o número de participantes, apenas ter o acesso alterado.



"Já reduzimos o número de participantes neste ano de 39 [em 2014] para 30. Uma mundaça é que talvez vamos adiantar o conselho técnico e convocar os clubes ainda neste ano e não na próxima temporada para discutir ideias", disse Bastos.



MUDANÇAS NA ELITE



O Campeonato Paulista de 2016 será disputado por 20 clubes e com a mesma fórmula que foi adotada em 2014, com os clubes divididos em quatro grupos com cinco integrantes. Desses, classificam-se para as quartas de final os dois melhores de cada chave.



As quartas de final e as semifinais terão jogos únicos, enquanto a final será disputada em duas partidas. O Estadual começará em 31 de janeiro e será encerrado em 8 de maio. O mínimo de partidas para jogar são 15. O máximo, 19.



A principal mudança está no número de rebaixados. Os seis times com pior campanha vão ter de disputar a Série A2 em 2017. Por tratar-se de uma mudança que não agrada aos clubes menores, a FPF vai evitar mexer na cota que os dois rebaixados extras receberão.



"Para os quatros piores nada muda. Prevalece a regra como vinha sendo, mas os dois rebaixados extras devem ter uma compensação financeira", disse Bastos.



Outra mudança apresentada é que os técnicos não poderão trocar de equipes, mesmo se forem demitidos. O acordo firmado entre os clubes também determina que eles só poderão contratar outro treinador após comprovarem não ter débitos com o anterior.



"A ideia é favorecer o planejamento. A sugestão não foi exatamente minha. A federação teve a ideia, mas eu opinei que isso deveria ser responsabilidade dos clubes e que não caberia a federação administrar isso. Da forma como foi apresentada, os clubes concordaram", disse Paulo Nobre, presidente do Palmeiras, e quem levou crédito pela adoção da novidade.



Em 2016, os clubes terão de inscrever 28 jogadores, sendo três goleiros, como foi neste ano, mas poderão trocar atletas no decorrer do campeonato em casos de lesão. A FPF exigirá a apresentação de um laudo médico para autorizar a troca.



Outra novidade é que os times poderão levar até 12 jogadores para o banco de reservas, algo que ainda não valia para o Estadual, mas sim em torneios da Fifa.


3870 visitas - Fonte: ESPN

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