foi bastante conturbada. Desde o anúncio da saída de Alan Kardec para o São Paulo, até a troca de farpas entre os presidentes dos dois clubes por conta do bote do rival. E o time ainda precisou curar a ressaca pela derrota para o Fluminense.
Para esquecer a saída inesperada do artilheiro, que ainda nem se despediu do grupo, os palmeirenses apelaram para a conversa. Foi assim que jogadores e comissão técnica tentaram afastar a novela da Academia de Futebol.
Após o baque, pede-se uma mudança, especialmente depois da atuação ruim na derrota para o Flu.
Em comparação com a estreia, contra o Criciúma, o time teve rendimento bem pior (veja os números abaixo) contra os cariocas, quando a saída de Kardec era algo iminente. Neste domingo, será o primeiro jogo desde a saída do atacante para o Tricolor.
Com uma semana cheia para tentar corrigir os erros antes do jogo contra o Flamengo, Kleina decidiu por uma nova escalação. Ontem, o treinador esboçou a equipe em trabalho coletivo, e tirou o zagueiro Tiago Alves. O volante Marcelo Oliveira foi recuado do meio para a defesa, e jogará na zaga com Lúcio.
No ataque, Leandro tem um novo parceiro: Henrique. O centroavante de 24 anos, apresentado na quinta, já está regularizado e será a referência à frente na partida do Maracanã.
Com o camisa 19, o Palmeiras não terá um jogador com recurso para sair mais da área e até trocar de posições, como fazia Kardec, e por isto Serginho (outro que virou titular) e Leandro irão se mover bastante, contando também com a aproximação de Valdivia e do volante Wesley.
O próximo passo é fazer com que o time o grupo não “acabe” com os sonhos que criou para o centenário. Depois de uma campanha boa, até a eliminação para o Ituano, na semi do Paulista, o Palmeiras tem Copa do Brasil e Brasileiro para disputar. E a pressão de obter, ao menos, um taça neste importante ano para o clube.
Na quarta, Gilson Kleina aproveitou uma reunião feita por Fernando Prass (sobre direitos de imagem) para conversar com seus comandados.
– Minha conversa foi sobre atuação. É preciso virar a página do Alan, que é amigo de muitos, mas precisamos seguir a vida, não acabar com os sonhos de todos juntos, e ver o lado do clube. Senti o ambiente bem diferente, com alegria. Isto não dá para reclamar deste grupo – falou o técnico.
Perder seu principal jogador foi um duro golpe também para a torcida, que teme por um 2014 decepcionante. Resta ver se a alegria do grupo conseguirá, com vitória, retomar a confiança do palmeirense.
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