Antes de enfrentar o Flamengo no Maracanã, o Palmeiras encarou a semana mais polêmica do centenário, com Paulo Nobre e o presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, discutindo publicamente pela saída de Alan Kardec.
Na Academia de Futebol, Gilson Kleina apostou nas conversas para afastar seu time do que ocorre fora de campo, e testa sua estratégia em campo a partir das 16 horas (de Brasília) deste domingo.
Na quarta-feira, foram cerca de 20 minutos de papo com os comandados. “Conversei sobre a nossa atuação contra o Fluminense e que precisamos virar a página do Alan.
Tem que seguir a vida, nosso sonho não pode acabar. Falei que precisamos melhorar e trabalhar. E já senti um ambiente bem diferente, com alegria, como sempre foi”, contou o técnico.
O treinador não gostou do desempenho nas duas primeiras rodadas do Brasileiro e teve, também, conversas particulares para que jogadores recuperem o nível mostrado na primeira fase do Campeonato Paulista.
Kleina sabe que a saída do artilheiro do time pode ter influências e já agiu na prática montando a equipe com Serginho e Leandro nas pontas e apostando na criação de Wesley e Valdivia para Henrique.
“Não adianta eu manter a situação sem o atleta diferenciado que era o Alan e também não posso ficar lamentando. Tenho que solucionar para o Palmeiras voltar a crescer e ser ofensivo.
Lamentamos a perda, mas vamos enaltecer a chegada do Henrique e ter confiança no elenco. Não podemos achar que não vamos entrar no caminho certo de novo. Provaremos nos jogos que podemos atingir as metas que delineamos”, discursou.
“O torcedor lamenta como eu e a diretoria, mas o Palmeiras não pode ser refém de uma situação”, continuou, prometendo ambição no Brasileiro. “Vou solucionar e resgatar a alegria e a confiança do nosso torcedor. Vida que segue, temos que pensar somente no Palmeiras.
Aqui, você tem sempre q necessidade de vencer e chegar ao topo porque a camisa e a torcida exigem isso”, constatou.
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