Valdivia foi um dos destaques do Palmeiras no Rio: não adiantou
O Palmeiras precisa de um zagueiro desde a saída de Henrique no começo de 2014. Precisa de um lateral-direito há tempos, e também de um reserva mais confiável para Fernando Prass (Bruno não é nem o reserva “oficial”, já que nem sempre é levado para o banco de reservas). Não poderia ter perdido Kardec. Tudo isso entra na conta da diretoria.
Wellington, bem longe de ser craque, começou bem o ano. Machucou-se e “nunca mais” voltou. Marcelo Oliveira jogou improvisado na zaga ontem, quando poderia estar no meio, onde rende mais, no lugar do limitadíssimo Josimar. Serginho foi titular com Marquinhos Gabriel e Mendieta fora. Tudo isso entra na conta de Kleina.
O Verdão, com Valdivia e Wesley inspirados no primeiro tempo, começou bem o jogo no Maracanã e aproveitou a ausência de marcação do Flamengo. Foi péssimo no segundo tempo, com buracos imensos no sistema defensivo, e sofreu sua segunda derrota em três jogos no Brasileirão (não fosse um erro bizarro de arbitragem na estreia, talvez, a conta alviverde ainda estaria zerada).
O jogo no Rio reflete o ano do Palmeiras de Paulo Nobre e Gilson Kleina: começou muito bem e perdeu completamente o rumo depois.
Os quatro gols sofridos para um Fla repleto de problemas é mais do que sinal de alerta ligado no Palestra Itália. Um clube que vem de dois rebaixamentos nos últimos dez anos de Série A não pode se dar “ao luxo” de começar mais um Brasileirão na parte debaixo da tabela. A história já mostrou que para o Palmeiras esse buraco costuma ser mais fundo. O psicológico faz toda a diferença.
O Verdão andou muitas casas na montagem do elenco. Regrediu todas elas quando perdeu Kardec.
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