Jogo a Jogo: epílogo do hexa mostra a vastidão que distancia os campeões

23/11/2015 08:03

Jogo a Jogo: epílogo do hexa mostra a vastidão que distancia os campeões

Reservas do Corinthians, em jogo festivo, massacram titulares do São Paulo, que busca vaga na Libertadores, e isso ajuda a mostrar a superioridade do time de Tite

Jogo a Jogo: epílogo do hexa mostra a vastidão que distancia os campeões

O Corinthians foi autoexplicativo. No epílogo do hexa, desenhou com precisão todos os porquês de seu título. Escancarou sua superioridade. Alcançou o didatismo máximo para mostrar aos adversários a vastidão que o separa deles. Em um uma tarde de folga, de festa, de passeio, usou os reservas. E venceu. Venceu um clássico. Venceu um clássico por 6 a 1. Venceu um clássico por 6 a 1 contra um rival que jogava tudo por uma vaga na Libertadores.



É engraçado: no futuro, um jogo pós-título será lembrado como um dos emblemas da conquista. E é justo - especialmente por causa de Tite, que mostrou não ser um treinador brilhante apenas com os titulares: demonstrou sê-lo com todos, com Elias e com Romero, com Renato Augusto e com Lucca, com Jadson e com Bruno Henrique. A vastidão que separa o Corinthians dos demais times também é a vastidão que separa Tite dos demais treinadores brasileiros.



No reboque da goleada está o acirramento da briga pela quarta vaga na Libertadores. É um golpe forte para o São Paulo, que segue no G-4 graças à derrota do Santos, mas agora tem a companhia do Inter (em número de pontos), de moral renovada após a vitória no Gre-Nal.



Na luta contra o rebaixamento, o Coritiba se deu muito bem, saiu da zona de queda e foi para o 15º lugar, jogando o Avaí para a primeira casa da queda. O Vasco, mesmo tendo vencido o Joinville (primeiro a ter a descida confirmada), tem a certeza de que entrará na rodada final entre os rebaixados do momento - terá a queda confirmada se perder para o Santos no próximo fim de semana.







O jogo em 140 caracteres



O massacre de 6 a 1 foi a maior goleada da história do clássico. O Corinthians já havia aplicado 5 a 0 duas vezes.



Com 80 pontos, o Timão igualou o Cruzeiro-2014. Tem mais duas rodadas para superar a marca de melhor campanha da era dos pontos corridos.



Para piorar a situação do São Paulo, o atacante Alan Kardec perdeu um pênalti, defendido por Cássio, quando o placar já estava 6 a 1.





A euforia da torcida do CORINTHIANS era tão grande, mas tão grande quando o placar já sinalizava 5 a 0 e o árbitro marcava pênalti a favor, que pediu o goleiro Cássio para cobrar. Não foi ele o autor do sexto gol, mas esse foi o espírito da Fiel na partida seguinte à conquista do hexa: golear o rival com time reserva de forma humilhante com a faixa no peito não tem preço. Sport, fora, e Avaí, em casa, fechando a campanha, serão os dois adversários a sentir o peso de uma equipe em que tudo deu certo no Brasileirão.





Fica difícil para o torcedor se motivar por disputa de vaga para a Libertadores depois de sofrer uma goleada dessas. O SÃO PAULO até tem condições de terminar o Brasileirão no G-4 e disputar a competição mais desejada pelos clubes brasileiros. Pega Figueirense em casa, na próxima rodada, e enfrenta fora o Goiás na última. Dois times que brigam para não cair. Mas o que parece tranquilo pode se complicar, em especial pela desorganização tática, apatia e falta de empenho na derrota para o Timão.







O jogo em 140 caracteres



Em clássico equilibrado, o Inter foi um pouco melhor no segundo tempo e buscou a vitória com gol de Vitinho, após boa jogada de Dourado.



Foi o reencontro entre os rivais após a goleada de 5 a 0 do Grêmio no primeiro turno. Os jogadores do Inter festejaram bastante em campo.



Grêmio esteve aquém de seu rendimento usual no Brasileiro. Foi superado em posse (48%), finalizou menos (11 a 9) e errou muitos passes (39).





Repetir o que fez no Gre-Nal deste domingo nas duas rodadas finais, contra Fluminense fora e Cruzeiro em casa, é o que resta ao INTER para pescar uma vaga na Libertadores. Contra o Grêmio, o time colorado foi tudo que poderia ser: vibrante, corajoso, disciplinado taticamente. O G-4, por mais que a equipe vermelha o tenha rejeitado em derrotas bobas, segue se oferecendo, e o Brasileirão já deu provas de que mesmo formações limitadas, como é o Inter, podem chegar lá.





O GRÊMIO se aproxima do fim do Brasileirão jogando menos do que jogou em outros momentos do campeonato. O Gre-Nal corroborou isso. É compreensível que seja assim – e a queda serve de lembrança de que o Tricolor, de surpreendente campanha no segundo semestre, ainda deve se cobrar evolução para 2016. A grande missão é assegurar o terceiro lugar, com vaga direta na Libertadores, e é bem provável que o time de Roger consiga sem sobressaltos. É uma conquista para um elenco modesto.







O jogo em 140 caracteres



O Vasco, se perder para o Santos na próxima rodada, estará virtualmente rebaixado. E é certo que irá à última rodada dentro do Z-4.



A zaga corta mal. Gol do Vasco. Leva olé da bola. Gol. Agenor faz lambança à frente de Riascos. Quase 3 a 0. Imagens do rebaixamento do JEC.



Marcelo Aparecido meteu a boca no apito, no ouvido esquerdo de Nenê, que reclamou. Mas foi sem querer. Com sorriso amarelo, pediu desculpas.





O JOINVILLE chegou a ameaçar uma reação após a chegada de PC Gusmão, mas a derrota para o Vasco, em casa, foi o retrato de uma equipe que subiu em 2014 para ficar a passeio na Série A: apática e entregue ao adversário durante grande parte do jogo. Nos minutos finais, houve um sopro de esperança com uma pressão que não surtiu efeito. Marcelinho Paraíba perdeu gol incrível e cobrou falta perigosa de maneira bisonha. O resultado foi o que todos esperavam: o JEC é o primeiro rebaixado em 2015.





Não faz muito tempo que a queda do VASCO era uma aposta que pagaria pouco. As chances continuam altas, claro, mas quem agora crava que ele vai amargar seu terceiro rebaixamento? O time vem desafiando as probabilidades com comovente força de vontade; com o talento de Nenê, que parece predestinado a seguir na elite; e com a sorte que costuma sorrir para poucos – nem a falha de Martin Silva no gol do JEC abalou a equipe. Hoje ninguém sabe o capítulo final, porque o Vasco tenta reescrever a história.







O jogo em 140 caracteres



O Goiás buscou o empate duas vezes em Minas Gerais: com Erik, após Luan abrir o placar, e com Bruno Henrique, depois do gol de Marcos Rocha.



O resultado foi insatisfatório para os dois times. O Galo ainda não assegurou a segunda colocação, e o Esmeraldino agora é penúltimo.



O árbitro Nielson Nogueira Dias marcou um pênalti para o Goiás e voltou atrás após falar com o auxiliar - para revolta dos esmeraldinos.





O ATLÉTICO-MG teve que passar o campeonato inteiro testando seus limites para manter a caça ao Corinthians. E agora é natural que relaxe. São tempos de indefinições fora de campo, com a diretoria negociando com Muricy Ramalho, e dentro dele, com o time titubeando - e sendo até vaiado pela torcida. O Galo precisa tomar cuidado para não perder em pouco tempo qualidades que demorou muito para construir. Deve seguir o exemplo de Luan, em evolução mesmo após a decepção da perda do título.





O GOIÁS perdeu o direito de considerar bom resultado um empate fora de casa contra o Atlético-MG, vice-líder do campeonato - e isso dá a medida de quão deficiente foi a campanha do time. Na vice-lanterna, pode cair já no próximo fim de semana. Mesmo que sobreviva contra a Chapecoense, terá que superar o São Paulo, brigando por G-4, na última rodada. O rebaixamento é um caminho provável, e o próprio Goiás fez de tudo para pavimentá-lo. O time é fraco, e as poucas boas peças não foram bem aproveitadas.







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O placar não saiu do zero porque Nivaldo brilhou. O goleiro da Chape parou o rival, incluindo uma sequência de três defesas em dois minutos.



Quinze finalizações e quatro reais chances de gol do Figueira. Sete da Chape, sem levar perigo. Números provam que time ainda luta por algo.



Um jogo limpo no Orlando Scarpelli: apesar de quatro cartões amarelos no jogo, a equipe alvinegra fez somente 16 faltas, e a alviverde, 15.





A situação é administrável, mas ficaria um pouco mais tranquila se o FIGUEIRENSE tivesse aproveitado o fator campo e o maior volume de jogo. E a vitória premiaria o time que, diante da óbvia necessidade, se esforçou em busca da vitória – em momento algum o técnico Hudson Coutinho abdicou de manter a equipe jogando para frente. Sorte que o rival Avaí perdeu na rodada, porque, com o triunfo do Coritiba, o Alvinegro ficou à beira do Z-4. Depende das próprias forças, mas estes dois pontos podem fazer falta.





Mais um ano na elite. A CHAPECOENSE entrou em campo ainda com riscos de voltar à Série B, mesmo que remotos, mas fez o suficiente para passar as duas últimas rodadas apenas assistindo ao drama na parte de baixo da tabela. Se o Joinville já caiu, Figueira e Avaí estão tentando fugir do rebaixamento. Em campo, o Alviverde viu o adversário desperdiçar chances, mas também soube amarrar o jogo para segurar o pontinho do alívio definitivo. Amarrou tanto que, mesmo sem ameaçar, teve 49% de posse de bola.







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O Santos usou time reserva contra o Coritiba, priorizando a decisão da Copa do Brasil contra o Palmeiras - o título dá vaga na Libertadores.



O Coritiba, com gol de Henrique Almeida, teve uma das vitórias mais importantes no ano. Mas a torcida não viu. O jogo teve portões fechados.



Mesmo com reservas, o Santos manteve seu estilo de jogo e teve 61% de posse de bola. Foi prejudicado pelo campo pesado.





O CORITIBA abriu o caminho para a salvação. Dos clubes que lutam contra o rebaixamento, foi o único que venceu as duas últimas rodadas. Saiu do Z-4 e tem faca e queijo em mãos para seguir na elite - visita o Palmeiras, envolvido com final da Copa do Brasil (mesmo caso do Santos), e depois recebe o Vasco em duelo direto. Se jamais teve futebol convincente, ao menos o Coxa fez valer sua tradição na hora mais decisiva. É o mais importante no momento.





É difícil condenar o SANTOS pela decisão de usar time quase totalmente reserva contra o Coritiba. São duas vias para a Libertadores: o G-4 do Brasileirão e a Copa do Brasil - e a segunda, além de vaga, dá título. O raciocínio de Dorival é de que ir com tudo nas duas competições poderia representar ficar sem nenhuma. Priorizar uma pode ter o mesmo efeito. É um risco a se correr.







O jogo em 140 caracteres



Autor do gol de empate da Ponte e goleiro improvisado em boa defesa após saída de Marcelo Lomba, lessionado, Diego Oliveira foi destaque.



O Fla está sem vencer a Macaca no Brasileiro há 10 anos - ou nove partidas. O último triunfo foi em 2005, na Ilha do Governador: 1 a 0.



Guerrero vive ainda inferno-astral: mantém jejum de gols e levou terceiro amarelo - não enfrenta o Atlético-PR em Curitiba domingo que vem.





Agora é oficial: o Brasileirão acabou para o FLAMENGO matematicamente. Sem chances de vaga na Libertadores, o jeito é, nos jogos restantes, contra o Atlético-PR, domingo, em Curitiba, e o Palmeiras, na última rodada, em casa, fazer testes para ver com quem vai poder contar no elenco em 2016. Uma coisa é certa: muitas mudanças precisam ser feitas. O time voltou a mostrar limitações técnicas e táticas e, principalmente, apatia de alguns jogadores. Com essa equipe, fica difícil brigar por qualquer coisa.





O sonho de vaga no G-4 também praticamente acabou para a PONTE PRETA. Mas não chega a ser frustração para um clube que no início da competição era um dos cotados para o rebaixamento. A Macaca começou bem, depois oscilou com a saída do destaque do time, Renato Cajá, mas acertou os eixos e segurou o empate neste domingo à custa de garra e determinação - ficou com 10 em campo e o atacante como goleiro improvisado. Contra o Avaí, sábado que vem, fora, e o Sport em casa, poderá ter fecho digno.







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Que azar! Vagner saiu mal do gol, e a bola sobrou para Fred, completamente livre, mas a bola bateu sem querer na mão do camisa 9. Não valeu.



O capitão tricolor, aliás, vinha sendo notado mais pelas reclamações com arbitragem e discussões com adversários. Até o belo gol no fim.



Seis por meia dúzia: André Lima não foi bem e acabou substituído por Léo Gamalho, que marcou um golaço. Tarde demais. A mexida não adiantou.





As derrotas nas duas rodadas anteriores haviam acendido o sinal de alerta nas Laranjeiras, então o FLUMINENSE tratou de dar fim à história de Série B. Mesmo sem ser brilhante, o Tricolor pouco foi ameaçado. Mérito de Eduardo Baptista, que lançou dois atacantes, Wellington Paulista e Osvaldo, nos lugares do meia Marcos Junior e do volante Jean para minimizar a previsível pressão do Avaí. O time conseguiu frear o adversário e ganhou a força ofensiva que precisava para definir a partida.





A batalha continua, mas a guerra está chegando ao fim. Pressionado pela queda, o AVAÍ não depende mais apenas dele. Com a derrota para o Fluminense e a vitória do Coritiba, a equipe voltou para o Z-4, a dois pontos dos primeiros times fora dele - o Figueirense e o Coxa. Não basta mais derrotar Ponte Preta (em casa) e Corinthians (fora), porque tem de ficar com o secador ligado nos últimos 180 minutos do campeonato. E vai ter que começar a arriscar, como arriscou ao terminar o jogo com três atacantes.







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O jogo na Ilha do Retiro foi de portões fechados. O Sport sofreu punição do STJD após confusão de torcidas em Coxa x Sport, pela 29º rodada.



O melhor no jogo foi o duelo do atacante Hernane Brocador, que chegou a mandar bola na trave, com o goleiro Weverton, que salvou o Furacão.



Essa foi a 38ª partida do Brasileirão que terminou 0 a 0. Na mesma rodada, Figueirense e Chapecoense também ficaram sem marcar.





Ficou difícil para o SPORT. O time bem que buscou a vitória, mesmo com apoio da torcida só do lado de fora do estádio. Principalmente no segundo tempo, o Leão pressionou o Furacão, mas esbarrou na boa atuação de Weverton e na trave e viu as chances de obter vaga na Libertadores diminuírem. Com 53 pontos, precisa vencer o Corinthians em casa e a Ponte em Campinas e ainda torcer por tropeços de São Paulo, Inter e Santos. Ou seja: a missão é bastante complicada. Mas ainda há esperança.





O técnico Cristóvão disse que a meta do ATLÉTICO-PR nas três partidas finais era obter 100% de aproveitamento. Já não teve êxito no Recife. Sequer se viu ousadia para tanto. Ficou nos contra-ataques e acabou pressionado no segundo tempo. Mas na verdade o que vier é lucro: em 12º, com 48 pontos, está no grupo que não briga por nada, e talvez daí o pé tenha ficado menos firme no acelerador. No próximo domingo, o Furacão recebe o Fla e pode se despedir bem da torcida para depois encarar o Santos fora.







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O Verdão teve mais posse (53% a 47%), mas o Cruzeiro foi mais ao ataque: 16 finalizações (contra 10) e seis chances reais (contra duas).



"Agora é respirar o Santos", disse Arouca, um dos dois titulares que iniciaram o jogo. O Palmeiras entrou em campo pensando na quarta-feira.



Mano Menezes foi expulso, mas deixou o estádio de cabeça erguida. Segundo ele, não há frustração quando o sonho é "praticamente impossível".





Agora, só um milagre. O PALMEIRAS entrou em campo sabendo que o Brasileirão não seria Plano B para ir à Libertadores. Com só dois titulares no início – Prass e Arouca –, Marcelo Oliveira deixou claro que todas as fichas estão na Copa do Brasil. Um dia depois do empate, decidiu fechar o treino e antecipar a concentração para o primeiro duelo com o Santos. E no mata-mata, a má campanha nos últimos cinco jogos (três derrotas e dois empates) não pode ser parâmetro. Mesmo que a aposta tenha sido de risco.





Tem torcedor do CRUZEIRO lamentando que Mano Menezes não tenha chegado umas quatro rodadas antes. É brincar de adivinhação, mas faz sentido. A equipe que se viu ameaçada de rebaixamento chegou às últimas rodadas com chances de Libertadores. A quatro pontos do G-4, ainda pode sonhar. Pega o rebaixado Joinville na penúltima rodada e torce por tropeços de Santos, São Paulo e Inter - este, seu adversário na saideira. De uma maneira ou de outra, o encerramento já é melhor do que aquele que se desenhava.



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