Um dos remanescentes da campanha de 2012, em que o Palmeiras foi rebaixado à segunda divisão nacional, Juninho ligou o sinal de alerta já neste domingo, após a derrota por 4 a 2 para o Flamengo, a segunda em três rodadas do Brasileiro.
"Vacilamos muito. Isso não pode acontecer. O Brasileirão não perdoa. A gente tem que trabalhar muito. Só trabalhando para reverter. Tem que acordar agora, que é cedo, para poder acreditar nos nossos objetivos", disse o camisa 6.
Apesar de ter conquistado apenas três pontos até o momento, o Palmeiras não terminará a rodada entre os últimos quatro colocados. Há dois anos, treinado por Luiz Felipe Scolari, o time que caíria à Série B havia somado dois pontos em seis rodadas e só alcançou o primeiro triunfo no sétimo jogo da competição. Mesmo assim, a preocupação é válida desde o início, na opinião do elenco.
"Tem que ser não agora, mas desde o primeiro jogo. Desde que a gente volta de férias, tem que ficar atento", falou o meia Valdivia, outro jogador a ter participado - não com a mesma frequência - da campanha da segunda queda do clube na história. "Não tem como explicar por que fomos superiores ao Flamengo no primeiro tempo e terminamos perdendo de goleada".
Até da paralisação do calendário pela Copa do Mundo, o Palmeiras tem mais seis jogos pelo Brasileiro: contra Goiás (no próximo sábado, no Pacaembu), Vitória (em 18 de maio, em Salvador), Figueirense (em 22 de maio, em Araraquara), Chapecoense (em 25 de maio, em Chapecó), Botafogo (em 28 de maio, em Presidente Prudente) e Grêmio (em 1º de julho, em local ainda indefinido).
Antes de se preocupar novamente com o campeonato por pontos corridos, o técnico Gilson Kleina terá pela frente o duelo de ida da segunda fase da Copa do Brasil, frente ao Sampaio Corrêa, em São Luís, na quarta-feira. Se vencer por dois gols de diferença, eliminará a partida de volta.
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