Jogadores comemoram a classificação para a final da Copa do Brasil (Foto: César Greco/Divulgação)
Novembro demorou para passar no Palmeiras. Desde a classificação para a final da Copa do Brasil, o time entrou em campo quatro vezes no Brasileiro e não venceu: foram dois empates e duas derrotas. A cada rodada em que o G4 tornava-se mais complicado, o pensamento entre os palmeirenses se voltava ainda mais para as decisões.
Nos últimos três dias, Marcelo Oliveira realizou treinos fechados para acertar o time que disputará a taça. E não era pouco o que precisava ser corrigido. Vontade nunca foi um problema ao time, que sempre briga até o fim – o polêmico jogo contra o Atlético-PR é um exemplo disto. O que tem faltado ao Palmeiras é organização.
Frouxo na marcação especialmente pelos lados do campo, o time sofre gols em praticamente todos os jogos e com o retorno de Arouca a esperança é de uma defesa melhor protegida. Se usar o camisa 5 e Matheus Sales, Marcelo terá dois volantes com boa saída de bola, uma das armas da equipe até a lesão de Gabriel.
O Peixe era o time que jogava mais bonito no Brasil, mas já não vive a excelente fase do início do mês. Qualidade, o Palmeiras tem. Apesar de todos os (justos) elogios pelo que vinha apresentando o time de Dorival Júnior, não pode se considerar o Alviverde um azarão. Este grupo sabe que o título serviria para fechar bem o processo de reformulação iniciado em janeiro, e que diante de todo o investimento terminar 2015 sem uma vaga na Libertadores seria frustrante. Quando esteve pressionado, o time respondeu. Agora, engasgado pelas provocações dos santistas no último jogo, o Verdão fará o mesmo?
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