Dois técnicos, uma revelação; lembre o caminho do Palmeiras até a final

25/11/2015 09:57

Dois técnicos, uma revelação; lembre o caminho do Palmeiras até a final

Trajetória começou com Oswaldo de Oliveira como treinador. Classificação para as oitavas de final, com gol de Gabriel Jesus, já foi sob comando de Marcelo Oliveira

Dois técnicos, uma revelação; lembre o caminho do Palmeiras até a final

Gabriel Jesus despontou para valer no clube ao longo da Copa do Brasil (Foto: Thomas Santos/Agif/Estadão Conteúdo)



Para decidir a Copa do Brasil, a partir desta quarta-feira, às 22h, contra o Santos, na Vila Belmiro, o Palmeiras deixou para trás rivais de expressão, como Fluminense (na semifinal), Internacional (quartas de final) e Cruzeiro (oitavas). Também passou por adversários menos cotados (ASA-AL, Sampaio Correa-MA e Vitória da Conquista-BA). Cada fase teve sua história; em todas houve momentos difíceis.



Desde a estreia até a classificação para a final, o time conviveu, em alguma medida, com o risco de eliminação. Apenas um oponente, o ASA, não vazou a defesa alviverde. Mas isso também não representou facilidade. Ao contrário: o Palmeiras só fez um gol, na partida de volta, fora de casa, marcado por Gabriel Jesus. Foi o primeiro gol dele como profissional. Ali – e também com a grande atuação diante do Cruzeiro –, o atacante começou a cavar seu espaço.



Depois de garantir a vaga para as quartas, já com Marcelo Oliveira no comando, foram mais três fases complicadas. Embora a soma dos resultados passe outra impressão, o jogo de ida contra o Cruzeiro, ex-clube do atual técnico, sucessor Oswaldo de Oliveira, também não foi moleza. Abaixo, resumimos a trajetória em textos e vídeos.



UMA SÓ PARTIDA

Sob comando de Oswaldo de Oliveira, a estreia contra a equipe baiana foi com goleada. Mas o placar não foi construído tão facilmente. Em um gramado muito ruim, o Palmeiras saiu em vantagem com um gol de pênalti do atacante argentino Cristaldo (titular absoluto à época), mas sofreu o empate no começo do segundo tempo.



Apesar do golpe, a resposta foi imediata, com mais um gol no minuto seguinte (do também argentino Allione) e outros dois (Robinho e Dudu) pouco tempo depois. O triunfo elástico como visitante evitou que houvesse partida de volta na capital paulista.



SUSTO MARANHENSE

Com reservas, faltou entrosamento e qualidade técnica ao Palmeiras. Ainda assim, com mais um gol de Cristaldo, o Verdão levou uma mínima vantagem para casa. Na arena, um susto: o Sampaio Correa dominou a etapa inicial e abriu o placar. Mas, jogando com titulares, a equipe reagiu bem e garantiu a classificação com cinco gols: Vitor Hugo, Kelvin, Zé Roberto (duas vezes) e Cristaldo (de novo).



VAIAS, TROCA DE TÉCNICO E ALÍVIO

Diante do ASA de Arapiraca, o Palmeiras deixou o gramado da arena, no primeiro duelo, sob vaias. O empate por 0 a 0 foi a pior atuação do time no torneio. Haveria tempo, porém, para melhorar, já que o segundo confronto seria apenas em julho, quase dois meses depois.



Com intervalo tão longo assim, na segunda partida, o time já não tinha mais Oswaldo de Oliveira na área técnica. Em Alagoas, a vaga foi conquistada com Marcelo Oliveira no comando. E com o primeiro gol de Gabriel Jesus, ainda na condição de reserva, como profissional.



GLÓRIA, GLÓRIA, ALELUIA

Cleiton Xavier foi titular no primeiro duelo e, antes de se cansar, participou da bela jogada que abriu o placar da arena. A vitória por 2 a 1 foi selada com gol de Rafael Marques, de cabeça. No jogo de volta, em Belo Horizonte, o Palmeiras passeou no primeiro tempo, abrindo três gols de vantagem (Gabriel Jesus deu uma assistência a Lucas Barrios e fez dois gols) em 32 minutos. Apesar de tirar o pé e ser vazado duas vezes, a passagem de fase foi garantida.



"ELIMINADO" POR UM MINUTO

O jogo de ida terminou empatado. Lucas Barrios desperdiçou um pênalti no primeiro tempo, e o Palmeiras foi para o intervalo perdendo. O que assegurou a igualdade na segunda etapa foi um gol de cabeça de Rafael Marques.



A partida de volta estava completamente sob controle, graças a uma vitória parcial por 2 a 0 no primeiro tempo. No retorno do intervalo, entretanto, o Palmeiras sofreu dois gols, resultado que o eliminaria. Mas, um minuto depois do empate, o volante Andrei Girotto cabeceou a bola para a rede e pôs o Palmeiras na semifinal.



NO PÉ DE BARRIOS E NA MÃO DE PRASS

O Palmeiras jogou dois tempos, o segundo da partida de ida e o primeiro da partida de volta. No Rio de Janeiro, buscou um gol de pênalti (marcado por Zé Roberto) depois do intervalo e perdeu por 2 a 1. Em São Paulo, abriu dois de diferença (dois gols de Lucas Barrios) e viu o Fluminense devolver o primeiro placar, levando a decisão da vaga para os pênaltis.



Aí, então, quem brilhou foi Fernando Prass. O goleiro, que já havia feito uma difícil defesa nos minutos finais, defendeu uma cobrança e contou com erro adversário na disputa que classificou a equipe para a decisão do título contra o Santos.


3321 visitas - Fonte: Globo Esporte

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