Palmeiras de Kleina somou só três pontos no Brasileiro (Foto: Paulo Sérgio/LANCE!Press)
A diretoria do Palmeiras tem sido pressionada a demitir o técnico Gilson Kleina, mas o início ruim no Campeonato Brasileiro, ao menos por enquanto, não é suficiente para derrubá-lo. O presidente Paulo Nobre e o diretor-executivo José Carlos Brunoro são favoráveis à manutenção do comandante, embora ninguém no clube garanta que novos tropeços nos próximos dias não os farão mudar de ideia.
Pedidos pela saída do treinador são comuns no clube, mas foram intensificados em uma reunião na última quarta-feira, antes mesmo da derrota por 4 a 2 para o Flamengo. Membros do Conselho de Orientação e Fiscalização (COF) cobraram resultados melhores e apontaram Kleina como um dos responsáveis pela má fase.
O que mais pesa contra o treinador é que o Palmeiras teve 17 dias para se preparar antes do início do Brasileirão, mas não jogou bem em nenhuma das três rodadas: estreou vencendo o Criciúma por 2 a 1, com gols no fim e um pênalti para o adversário que a arbitragem ignorou, e perdeu para o Fluminense por 1 a 0, no Pacaembu, antes de sofrer a virada para o Rubro-Negro. Outra reclamação frequente é de que o treinador indica muitos jogadores medianos aos seus superiores.
O atenuante é que a diretoria não atendeu a algumas solicitações da comissão técnica. No início do Paulistão, Kleina queria mais um zagueiro e um lateral-direito em condições de brigarem por posição no time, além de um atacante para a reserva de Alan Kardec. Henrique chegou para este último posto, mas teve de virar titular imediatamente porque Kardec foi para o São Paulo depois que os dirigentes prometeram a Kleina que "fariam de tudo" para mantê-lo.
O Palmeiras volta a campo na quarta-feira, fora de casa, contra o Sampaio Corrêa. Será o jogo de ida pela segunda fase da Copa do Brasil.
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