Três vezes finalista da Copa do Brasil (duas com o Coritiba e uma com o Cruzeiro) e derrotado em todas, o técnico Marcelo Oliveira sabia que precisava ganhar do Santos para não ser taxado, injustamente, de “pé frio” ou de “amarelar” em mata-mata, bobagens sem tamanho.
Tranquilo, sereno, trabalhador, competente e compenetrado, Marcelo já vinha de dois títulos nacionais espetaculares pelo Cruzeiro em 2013 e 2014 e agora amplia sua carreira com a importante conquista pelo Palmeiras, o primeiro técnico em 37 anos campeão pelo clube verde além de Luxemburgo e Felipão.
Marcelo é daqueles que sabe ganhar, situação muito mais relevante e de mérito do que saber perder. Quando se está por cima muita gente se aproveita para tripudiar, se vingar, responder, delirar e ter chilique. Se perdem no momento efêmero de glória que certamente vai passar.
Marcelo não. É elegante, tem classe, reconhece no adversário qualidades, como fez com o Santos de Dorival, que também teve uma atitude espetacular ao entrar na sala de coletiva do técnico palmeirense para abraçá-lo.
Aos 60 anos, o técnico do Palmeiras é um exemplo, inclusive para o presidente do seu clube, que fez questão de levantar a taça com o capitão do time, Zé Roberto. Um momento que era apenas dos jogadores, mas que se tornou vitrine para a vaidade e o ego do dirigente.
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