Fernando Prass foi o grande personagem do título do Palmeiras da Copa do Brasil. O goleiro assumiu de vez o papel de líder de um grupo totalmente remodelado, protagonizou uma rixa durante todo o ano com o atacante Ricardo Oliveira e foi o responsável por bater o pênalti final na decisão. Uma semana após a conquista, já menos extasiado, o arqueiro analisou a partida e a rivalidade com o Santos neste ano - e descartou que tenha qualquer rivalidade pessoal com Oliveira:
- Aconteceram algumas coisas que deram uma turbinada. A motivação que a gente tinha era absurda. Não tenho rivalidade com ele. Minha rivalidade é com todos os adversários que vestem uma camisa que não é a do Palmeiras - comentou Prass.
Apesar de descartar esta rivalidade pessoal, o camisa um não perdeu a chance de cutucar o centroavante do Peixe, que foi muito lembrado nas comemorações do título:
- Sem dúvidas. É a lei da física: toda ação tem uma reação. Ele teve uma atitude, que diz ele que não era para mim, mas a gente sabe que não. Ele não quis assumir. Mas tudo bem. Faz parte do futebol. Quem pode mais, chora menos - afirmou.
A grande surpresa da decisão foi a escolha de Prass para bater o último pênalti da decisão. O jogador revela que foi uma opção natural do técnico Marcelo Oliveira, considerando seu alto rendimento nos treinamentos.
- O Marcelo perguntava para mim e elogiava o meu desempenho. Eu falava que se precisasse bater, bateria sem problemas nenhum - revelou o arqueiro.
Para o ano que vem, o pensamento está 100% na Taça Libertadores. Será a segunda do goleiro com o Palmeiras. Prass espera que o desempenho do Verdão seja superior ao de 2013, quando o clube foi eliminado nas oitavas-de-final, mas faz questão de brecar qualquer tipo de favoritismo:
- Em 2013, houve improviso. Em 2016, será em um estágio muito bom. Não tem comparação. O favoritismo é complicado. A Copa do Brasil é um exemplo disso - concluiu.
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