Após gols na final, Dudu sonha em ser o "novo Edmundo" do Palmeiras

13/12/2015 10:12

Após gols na final, Dudu sonha em ser o "novo Edmundo" do Palmeiras

Após gols na final, Dudu sonha em ser o

Dudu joga com o número sete às costas. Em campo, grita, reclama, esbraveja e marca gols decisivos, como os feitos na decisão da Copa do Brasil. No jogo do título, o meia-atacante fez, de alguma forma, o torcedor voltar ao início da década de 1990, quando Edmundo, corriqueiramente, fazia a mesma coisa.



A comparação agrada a Dudu, que tem como meta "seguir os passos" de Edmundo e se firmar como um dos grandes ídolos da história do Palmeiras.



"Fico feliz (com a comparação). É um cara que conquistou muita coisa pelo Palmeiras. Espero seguir o mesmo caminho aqui, quem sabe um dia possa virar um ídolo como ele", disse Dudu, que ainda falou sobre a relação com a torcida. "Tomara, quem sabe daqui a um tempo, se conquistar mais títulos, que a torcida faça uma música para mim."



Dudu terminou a temporada 2015 como o maior artilheiro do Palmeiras. Em 56 jogos com a camisa alviverde, o meia-atacante foi às redes 16 vezes. Edmundo, em 1993, no primeiro ano no clube paulista, marcou 24 gols em 65 partidas disputadas.



Naquela temporada, o Palmeiras disputou três finais e ergueu três taças: Campeonato Paulista, Brasileirão e Rio-São Paulo. Edmundo marcou dois gols na primeira decisão do torneio interestadual, na vitória sobre o Corinthians por 2 a 0. Na decisão do Brasileiro, balançou a rede uma vez, no triunfo diante do Vitória.





Edmundo comemora gol marcado contra o Grêmio, no Brasileirão de 1993



Em 2015, o Palmeiras voltou a disputar títulos: foram dois, no estadual e na Copa do Brasil. Na primeira, as recordações de Dudu não são boas. Além de perder um pênalti na partida de ida, acabou expulso de campo no segundo jogo contra o Santos.



O temperamento explosivo também fez parte da carreira de Edmundo. Na final do Paulistão de 1993, por exemplo, quase foi expulso de campo após uma entrada violenta no atacante corintiano Paulo Sérgio. No ano seguinte, protagonizou uma briga generalizada em campo, durante o clássico Palmeiras e São Paulo.



"Tive apoio da minha família, dos meus amigos, dos meus companheiros aqui do clube, da diretoria e da comissão nova que chegou. Aquilo não vai acontecer mais", disse Dudu, que conseguiu dar a volta por cima na decisão da Copa do Brasil.



O camisa 7, porém, descarta ter sido um dos heróis da conquista nacional. Para ele, o grupo do Palmeiras mostrou força durante a final. "Todo o grupo é, não é um ou dois. É o grupo todo, aqueles que não foram para o jogo, os que ajudaram no dia a dia, no treinamento. Posso chamar o grupo todo de herói."



No segundo ano pelo Palmeiras, Edmundo voltou a ser fundamental nas conquistas dos títulos estadual e brasileiro. Se depender de Dudu, o Palmeiras seguirá o mesmo caminho na temporada 2016.



"Espero que ano que vem a gente consiga repetir isso: muitos gols e títulos com a camisa do Palmeiras", disse o jogador, que chegou ao clube alviverde após um chapéu da diretoria sobre Corinthians e São Paulo -- os rivais também tentaram contratar o ex-gremista.



De acordo com Dudu, a transferência para o Palmeiras foi correta. "Tenho certeza que minha escolha foi certa, mesmo se não tivesse sido campeão".



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