Após uma semana quente, com disputas nos tribunais por conta da eleição para um novo vice-presidente, a CBF deve ter semanas de relativa calmaria pela frente.
Principal opositor da atual administração da entidade, Delfim de Pádua Peixoto Filho só deve tentar anular a assembleia da última quarta-feira após o recesso do Judiciário, no final de janeiro.
O presidente da Federação Catarinense foi à Justiça para evitar que a CBF escolhesse um novo vice-presidente, conseguiu uma liminar, mas ela foi derrubada na véspera do pleito – Antônio Carlos Nunes, candidato único, foi eleito para a vaga de José Maria Marin, em prisão domiciliar nos EUA.
Delfim, de 74 anos, era, até então, o vice mais velho da confederação e primeiro na linha de sucessão de Marco Polo Del Nero, que se licenciou da presidência após ser indiciado pela Justiça americana e se tornar alvo de uma investigação do Comitê de Ética da Fifa – o estatuto da CBF prevê que o vice mais idoso, hoje Nunes, com 77 anos, sente-se na cadeira do presidente caso ela esteja vazia.
O cartola tentará, primeiro, cassar o efeito suspensivo concedido pela desembargadora Cláudia Pires, do Tribunal de Justiça do Rio, que permitiu a realização da eleição. Depois, ainda aguardará o julgamento da ação original, em primeira instância, que questiona a legalidade da assembleia.
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