Zagueiro está emprestado ao Palmeiras até o fim do ano (Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação)
Ao menos publicamente, a diretoria do Palmeiras não se mostra aflita quanto à possibilidade de não poder contar com Jackson a partir de 2016. O clube espera posicionamento do Internacional, que detém os direitos econômicos do jogador, depois de ter comunicado que não pagará o valor que estava previsto em contrato.
– Nossa posição é muito concreta. Comunicamos oficialmente o Inter que não temos interesse em executar o valor de opção de compra que está documentado. Agora, a bola está com o Inter. Eles que criem cenários para avançar ou encerrar a negociação – disse Cícero Souza, gerente de futebol, à Rádio Globo.
O que está documentado é que, ao final do empréstimo, o Palmeiras teria que pagar R$ 2,5 milhões por 40% dos direitos econômicos para continuar com o defensor de 25 anos, que começou o primeiro semestre na reserva, mas ganhou espaço com o técnico Marcelo Oliveira e fechou a temporada como titular.
Depois da conquista da Copa do Brasil, o próprio jogador já manifestou desejo de seguir no clube paulista e disputar a Taça Libertadores. No entanto, trata-se de um nome que agrada ao técnico colorado, Argel Fucks. Até o momento, segundo o Palmeiras, não houve resposta.
– Não temos resposta nenhuma do Inter, nem sobre redução do valor ou da composição de jogadores. Se eles pensarem de outra forma ou mudarem o valor, a operação pode ser reaberta – comentou Cícero.
Quem vive situação semelhante é Rafael Marques. O atacante também está emprestado ao Palmeiras somente até o final deste ano e pretende continuar no clube. A diretoria negocia com o Henan Jianye, da China, o valor de sua multa rescisória, estipulada atualmente em US$ 1,5 milhão (cerca de R$ 5,8 milhões).
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