Com Rithely no radar, Palmeiras segue negociando com o Flu por Jean

Forma de pagamento ainda trava negócio entre os clubes, mas Jean deseja jogar em São Paulo e já até fez exames no Verdão. Jogo duro do Sport 'esfria' Rithely

Jean já fez até exames médicos no Palmeiras (Foto: Paulo Sérgio/LANCE!Press)



O Palmeiras tem encontrado mais dificuldades do que esperava para fechar a contratação do volante Jean, mas segue tentando convencer o Fluminense a liberá-lo. Com o atleta de 29 anos está tudo certo e ele até já fez exames.



Tanto alviverdes quanto tricolores têm evitado falar publicamente sobre o negócio. A última manifestação sobre o assunto foi de Mário Bittencourt, vice-presidente do clube carioca, há dez dias. Na ocasião, disse que as conversas estavam “caminhando bem”.



O tom otimista se devia ao valor apresentado pelo Verdão, que agradou à diretoria tricolor – o LANCE! apurou que fica perto da metade da multa rescisória de Jean, avaliada em 2 milhões de dólares (R$ 7,7 milhões). A forma de pagamento e a possibilidade de envolver atletas da equipe paulista no negócio é que têm adiado o desfecho do assunto.



A permanência do jogador nas Laranjeiras segue improvável, apesar do contrato válido até dezembro de 2017. Jean quer voltar a morar em São Paulo por questões familiares e sua saída significaria enxugar a folha salarial, algo que a diretoria carioca almeja – ele recebe R$ 400 mil mensais no Flu.



Curiosamente, os dois clubes têm no radar uma mesma alternativa para a posição de Jean. Trata-se de Rithely, do Sport. O jogo duro dos pernambucanos, porém, esfriou o interesse de ambos.





Rithely recebeu propostas para deixar o Sport (Foto: Antonio Carneiro)



O Fluminense praticamente desistiu de contratá-lo após fazer três propostas, todas recusadas. Já o Verdão fez duas investidas, em valor maior, mas também negadas.



Arnaldo Barros, vice de futebol do Leão, disse que a melhor proposta carioca foi menor que a primeira do Palmeiras. Os nordestinos têm 50% dos direitos econômicos do jogador de 24 anos e avalia esse percentual em R$ 15 milhões. A outra metade dos direitos está em poder de um grupo de empresários.