Gilson Kleina vive situação bastante complicada no cargo (Foto: Paulo Sérgio/LANCE!Press)
O futuro de Gilson Kleina pode ser decidido nesta quinta-feira, em reunião entre o departamento de futebol, depois da vexatória derrota por 2 a 1, de virada, para o Sampaio Corrêa, pela Copa do Brasil.
Antes de voltar com a delegação para a capital paulista, o treinador defendeu que ao se analisar a possibilidade na troca do comando fosse estudado todo o seu trabalho, iniciado em setembro de 2012 - não só a atual série de três derrotas seguidas.
- Vamos reconstruir novamente. Nossa equipe fez um Paulista muito competitivo, agressivo. Acontece, tivemos lesões das referências. Todas essas mudanças são solucionadas dentro do grupo, tenho confiança neles. A gente sabe que quando o resultado não vem gera desconfiança, começa a contestar. O trabalho de 20 meses não pode ser jogado fora por três derrotas - afirmou o treinador.
Analisando toda a sua passagem, Gilson Kleina tem 105 jogos à frente do Verdão, com um retrospecto de 56 vitórias, 20 empates e 29 derrotas. Sua conquista foi a Série B do ano passado, mas no período ele acumulou eliminações: em dois Paulistas, Copa do Brasil, Sul-Americana e Libertadores. Além disto, foi goleado por 6 a 2 para o Mirassol no Paulista do ano passado.
Em seu favor ainda pesa o fato de os jogadores e funcionários no clube estarem ao seu lado.
Nessa semana, conselheiros chegaram a pedir a cabeça de Kleina, especialmente depois dos 4 a 2 sofridos de virada para o Flamengo. A diretoria, porém, decidiu mantê-lo naquele momento. Só que o revés no Maranhão, de virada e já no fim apenas agravou a sua situação.
Figura mais cobrada pelo momento ruim do time alviverde, o treinador já mostrou a pessoas próximas o descontentamento por ser o foco de críticas, já que recentemente perdeu jogadores importantes de seu time sem reposição a altura, como Alan Kardec (a forma como o atacante foi para o São Paulo gerou incômodo também em atletas), Márcio Araújo e Luis Felipe, que treina no Verdão, mas depois de perder uma batalha judicial para o clube, é visto como vilão pela torcida.
Para agravar, Fernando Prass, com uma lesão no cotovelo direito, foi operado e volta apenas depois da Copa. E nesta última partida, Valdivia acabou poupado, alegando sobrecarga muscular. A fim de afastar toda esta crise, Gilson diz que é preciso buscar soluções rápidas. Resta saber se ele terá tempo para pensar nas saídas para o Verdão voltar a vencer.
- A gente tem que solucionar, e tem que ser rápido. Sabemos como acontecem as coisas dentro de uma equipe de ponta. A gente sabe a linha que tem que ser desenvolvida, tem de administrar isso - encerrou o ameaçado comandante alviverde.
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