Experiente, Moisés diz estar pronto para "cinco estações" no Palmeiras

Após passagem pelo futebol da Croácia, meia vê ano do Verdão como um "caminho" com cinco paradas: Paulista, Libertadores, Copa do Brasil, Brasileiro e Mundial

Moisés é apresentado por Genaro Marino, dirigente do Palmeiras (Foto: Rodrigo Faber)



Contratado do NK Rijeka, da Croácia, o meia Moisés foi apresentado pelo Palmeiras na manhã desta quarta-feira, em Itu, onde o elenco faz a pré-temporada. Depois de boas passagens por América-MG e Portuguesa, o jogador, de 27 anos, vê no Verdão a grande oportunidade de sua carreira.



– O Moisés é aquele mesmo que jogou na Portuguesa, tem uma dinâmica muito grande, agora com experiência um pouco maior. Tive a felicidade de jogar a Liga Europa, uma competição muito difícil. Aprendi mais sobre compactação, dinâmica de jogo, a diferença que faz todos se ajudarem em campo – disse Moisés, sobre seu período na Croácia.



Em sua apresentação, o jogador citou uma metáfora criada por Altamiro Bottino, coordenador científico do Palmeiras, para falar dos objetivos do clube na temporada:



– Quanto aos campeonatos, acho que o Altamiro (Bottino) foi muito feliz, quando para abrir a reunião colocou um trilho, que tinha desvios para esquerda, direita, e o caminho reto. Nosso objetivo é trilhar um caminho reto, sem desviar o foco. Temos cinco estações: Paulista, Libertadores, Copa do Brasil, Brasileiro e Mundial. Estamos trabalhando para isso – disse o meio-campista.



Veja abaixo os principais tópicos da entrevista coletiva de Moisés:



Apresentação



– O Moisés é aquele mesmo que jogou na Portuguesa, tem uma dinâmica muito grande, agora com experiência um pouco maior. Tive a felicidade de jogar a Liga Europa, uma competição muito difícil. Aprendi mais sobre compactação, dinâmica de jogo, a diferença que faz todos se ajudarem em campo. Todos os jogadores têm a vontade de se ajudar aqui. Já chegamos aqui com um perfil vencedor. Não é à toa que o time é campeão da Copa do Brasil



Posicionamento



– Eu vim para agregar. Minhas principais funções são como meia e volante. Onde o professor Marcelo achar que eu possa ajudar, vou estar apto. A minha é ali na parte de meio-campo.



Prefere jogar onde?



– Vou brigar para estar entre os 11. Nós que chegamos estamos atrás, eles foram campeões, são qualificados. Vou brigar entre meia e volante, vou procurar estar incomodando, aguardar minha oportunidade. Quando surgir, quero estar preparado.





Moisés vai vestir a camisa número 28 no Palmeiras (Foto: Rodrigo Faber)



Projeto do Palmeiras



– Quando o Mattos me ligou, a primeira pergunta que fez: “Você está preparado para ser campeão?”. Falei que não só estava, como queria. Você sabe que o clube tem um projeto ambicioso.



Adaptação



– Foi rápida. A forma que a Portuguesa jogava era forma do meu time na Croácia. Nos primeiros seis meses fomos campeões da Copa, depois da Supercopa contra o Dinamo, um time da capital. Dessa forma que venho para o Palmeiras, com essa ambição. A adaptação foi agradável. Quando você chega a um clube dessa grandeza, você ouve que tem vaidade, e aqui não tem. Sinto como se estivesse aqui no ano passado, já estou solto com os jogadores, staff, diretoria. Já podemos cobrar, sinto que já fazia parte desse grupo há mais tempo.

Ter sido capitão em seu time na Croácia



– Fiquei muito lisonjeado. Você chega, é estrangeiro, tem de ter uma liderança. O treinador conseguiu ver isso no meu perfil. É uma experiência, uma maturidade. Chegar à Europa e ser capitão não é fácil, dificilmente você vê um brasileiro fora como capitão.



Nome bíblico



– Esse apelido (Profeta) surgiu quando eu estava no América-MG. Quando fiz meu primeiro gol, o narrador da Itatiaia falou que era o Profeta, acabou pegando. Quanto aos campeonatos, acho que o Altamiro (Bottino) foi muito feliz, quando para abrir a reunião colocou um trilho, que tinha desvios para esquerda, direita, e o caminho reto. Nosso objetivo é trilhar um caminho reto, sem desviar o foco. Temos cinco estações: Paulista, Libertadores, Copa do Brasil, Brasileiro e Mundial. Estamos trabalhando para isso.



Libertadores



– O grupo é experiente, sabe onde quer chegar, está trabalhando para isso. O torcedor palmeirense pode ter certeza que vamos fazer de tudo para conquistar o bi da Libertadores.



Função de camisa 10



– Antigamente, o camisa 10 era o armador clássico, hoje temos pouco. Acho que no Brasil temos só o Ganso. O grupo está muito bem servido, todo grande jogador interessa ao Palmeiras, e o clube estará atento. Vamos trabalhar firme, para cumprir nossa função dentro de campo, para que a torcida não sinta falta de um camisa 10.

Negociação com Palmeiras



– Foi muito rápida, não demorou nada. Quando me fez a proposta, você já vê a grandeza do clube e a ambição. Minha vontade era vir pra um grande clube brasileiro, senão o maior, e conquistar, marcar história. Falei que estava pronto, que queria. Demorou mais pelos detalhes, mas entre eu, Alexandre e Palmeiras foi muito rápido.

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