Gilson Kleina não é mais o técnico do Palmeiras
Os erros das várias diretorias do Palmeiras nos útlimos anos muitas vezes induzem as pessoas a isentarem de responsabilidades outras que ocupam cargos importantíssimos dentro do clube. Gilson Kleina não é o principal culpado pela perda de rumo do Verdão. Mas não é um “coitado”, não é apenas uma vítima das falhas do presidente do Paulo Nobre.
Kleina era muito bem remunerado para encontrar soluções diante dos problemas do elenco, que não são exclusividades do Palmeiras. Falhou. O trem saiu dos trilhos na semifinal do Paulistão e o treinador não conseguiu recolocá-lo na rota, mesmo com duas semanas livres para trabalhar.
O time que jogou em Criciúma era pior do que o adversário? Pois o Verdão foi amplamente dominado. Só venceu por um erro grave de arbitragem e pela participação do seu bom ex-centroavante: Kardec.
É fato que ficou complicado para o treinador após perder seu principal artilheiro. Um tiro no pé de Paulo Nobre, que jogou uma bomba dentro da Academia, desanimou o elenco e sinalizou que brigar pelo título nacional não é uma prioridade. Foi o maior erro da atual gestão.
Mesmo sem Kardec, o Palmeiras não é pior do que o Flamengo a ponto de ser atropelado da maneira que foi no segundo tempo no Rio. Não vamos nem falar do Sampaio Corrêa, um clube da Série B com folha salarial de R$ 510 mil. O Verdão, que começou muito bem 2014, virou um amontoado em campo, com buracos imensos na defesa e tomando contra-ataques sem explicação.
Serginho, antes lateral e atacante, surgiu no meio como titular no Maracanã. Marcelo Oliveira, que no melhor momento do time jogou em sua função de volante, escalado na zaga de novo. A insistência por Josimar. Mazinho, “desaparecido”, entrou em campo no fim em São Luís. Kleina evidentemente perdeu a mão.
Nada disso significa que a diretoria está isenta de culpa. Ela é a maior culpada. O Palmeiras sofre anos após anos pela sequência de más gestões. Mas os técnicos que por lá passam não são “coitadinhos”.
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