Kleina não resistiu a resultados ruins e foi demitido no Palmeiras
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
O presidente Paulo Nobre fez mistério em relação ao novo treinador do Palmeiras. O mandatário do clube alviverde deu entrevista no fim da tarde desta quinta-feira para agradecer o trabalho de Gilson Kleina à frente do clube, mas rechaçou abrir o perfil do próximo técnico que tentará tirar o Palmeiras de situação incômoda no Campeonato Brasileiro, com duas derrotas seguidas, e classificar a equipe após derrota no jogo de ida da Copa do Brasil para o Sampaio Corrêa.
“O perfil do técnico que nós desejamos a diretoria de futebol e eu já temos. Mas é claro que se eu começar a definir o perfil do técnico para vocês (jornalistas), vou começar as restringir as possibilidades e começar uma especulação em cima de nomes. Entendo a ansiedade do palmeirense, mas peço calma e não vou abrir o perfil para não atrapalhar uma negociação”, informou Nobre.
Nos bastidores do Palmeiras, alguns nomes já são especulados – Vanderlei Luxemburgo, Dorival Júnior e Doriva são alguns deles. O presidente do Palmeiras afirmou não ter preconceito em relação a nenhum nome – nem mesmo Vanderlei – e deu apenas uma pista sobre o perfil procurado: um treinador que respeite a grandeza do clube.
“Eu não entro na parte técnica, mas eu espero que tenha a mesma seriedade, acho muito importante trabalhar com pessoas que você confia. Tem que ter perfil de profissionalismo, uma pessoa que tenha fome de vencer. Acho que isso é muito importante. E principalmente um técnico que consiga entender a grandeza do Palmeiras e nossa tradição”, contou o presidente.
Sobre a saída do treinador Gilson Kleina, Nobre alega que a diretoria do Palmeiras “não caiu na mesmice” ao segurar o treinador em situações em que o ex-comandante poderia ter sido demitido – a goleada para o Mirassol e as eliminações na Libertadores de 2013, Copa do Brasil de 2013 e Paulista de 2014 foram lembradas.
“Aconteceram nesse período alguns episódios que acreditamos que seria normal para a demissão do treinador, como o 6 a 2 para o Mirassol, eliminação na Libertadores em casa, Copa do Brasil para o Atlético-PR ou Paulista deste ano. Se o técnico Gilson Kleina não foi trocado nesses anos é porque acreditamos que o melhor seria ele ficar. No futebol existem ciclos e chegamos a uma conclusão na reunião na hora do almoço que o ciclo do Kleina terminou”, explicou.
Gilson Kleina não resistiu à sequência de três derrotas consecutivas, duas pelo Campeonato Brasileiro (Flamengo e Fluminense) e uma pela Copa do Brasil, na última quarta, para o Sampaio Corrêa no Maranhão. O Palmeiras volta a campo no próximo sábado contra o Goiás, no Pacaembu, comandado interinamente pelo auxiliar técnico Alberto Valentim.
3933 visitas - Fonte: Terra