Paulo Nobre disse que parte financeira será levada a sério para escolha de novo treinador (Foto: Ricardo Matsukawa / Terra)
Com a demissão de Gilson Kleina na última quinta-feira, o Palmeiras já começa a buscar um novo treinador – até lá o interino Alberto Valentim comandará a equipe. Diversas opções já são especuladas na Academia de Futebol, como o do caro Vanderlei Luxemburgo. Sem preconceito contra nenhum nome, o presidente Paulo Nobre afirmou em entrevista que o conceito de produtividade não se aplica ao comandante, mas que o técnico terá que trabalhar com “metas”.
“O conceito de produtividade é um conceito que é uma realidade no Palmeiras hoje. Não dá para acontecer produtividade com o técnico, como não tinha com o Gilson. O conceito de produtividade envolve quantos jogos atua no ano e como o técnico está em todos, então não tem como ter este conceito. No caso do treinador tem metas, o Gilson tinha metas e a ideia é continuar com este conceito”, comentou o mandatário.
A ideia de pagar atletas por produtividade foi um método iniciado pela gestão de Paulo Nobre do Palmeiras. O conceito gerou críticas com o trabalho da equipe alviverde para contratar atletas no início deste ano, mas seguiu em voga no clube alviverde. O que dificulta o time paulista é a dificuldade em concorrer com outras equipes, que ignoram a estratégia e pagam altos salários para seus reforços.
Para o novo técnico, a falta de dinheiro, problema constante do clube nos últimos anos, promete ser um impeditivo para o acerto. Paulo Nobre declarou que a questão financeira pesará bastante na decisão da equipe, o que pode afastar a possibilidade de nomes consolidados no mercado desembarcarem no Palmeiras.
“Posso afirmar que não só um técnico como qualquer jogador, qualquer profissional, qualquer contrato, a responsabilidade com as finanças do clube tem que ser levada muito a sério”, sentenciou o mandatário do time alviverde.
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