Novo estádio do Palmeiras recebeu o título da Copa do Brasil 2015 (Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)
A Sociedade Esportiva Palmeiras comprou o terreno de seu estádio da Companhia Antarctica Paulista no ano de 1920. Baseada na escritura feita na época, a Ambev, atual detentora da cervejaria, notificou a construtora WTorre, que por sua vez se diz tranquila.
De acordo com a Ambev, o Palmeiras teria obrigação vitalícia de citar o nome “Parque Antarctica” nas peças publicitárias alusivas ao estádio. A empresa ainda estaria interessada em ter exclusividade na comercialização de seus produtos na arena.
De acordo com o site oficial do Palmeiras, o período de exclusividade da Antarctica no estádio já venceu. “A exclusividade duraria 99 anos: desde a fundação do Parque, 1904, até 2003, só produtos daquela fábrica poderiam ser vendidos”, informa a página do clube na Internet.
Por R$ 300 milhões, o Palmeiras vendeu os naming rights do estádio à seguradora Allianz no ano de 2013. Em contato com a Gazeta Esportiva, a assessoria de imprensa da WTorre, construtora responsável pela arena, manifestou estranhamento diante da cobrança da Ambev.
“A WTorre está absolutamente tranquila por não ver qualquer fundamento jurídico na notificação enviada pela Ambev. A empresa entende que qualquer dúvida que possa haver deve ser resolvida entre a cervejaria e o Palmeiras. A WTorre não entende o que levou a cervejaria a comprar briga com uma torcida de mais de 16 milhões de consumidores palmeirenses que abraçou e se orgulha do nome Allianz Parque”, diz a nota.
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