Em sua primeira entrevista coletiva como técnico interino do Palmeiras, nesta sexta-feira, Alberto Valentim falou diversas vezes que pretende deixar a equipe bem preparada para o sucessor do demitido Gilson Kleina. Ele não tem nenhuma esperança de ser efetivado pelo presidente Paulo Nobre.
“Sinceramente, acredito que isso não vá acontecer. Outro treinador chegará, sim. Só não sabemos quando”, comentou Valentim, que comandará o Palmeiras contra o Goiás às 18h30 (de Brasília) deste sábado, no Pacaembu. “Foi tudo tão rápido, e o jogo está tão próximo. Nem cheguei a pensar se ficarei dois, três, quatro jogos ou só um. Sem hipocrisia, estou pensando só no Goiás.”
Valentim foi lateral direito de Atlético-PR, São Paulo, Cruzeiro e Flamengo e chegou a defender a Seleção Brasileira. Na Itália, passou com sucesso por Udinese e Siena. Foi lá também que ele iniciou a sua trajetória fora dos campos, no departamento de futebol de Udinese, Juventus e Roma. Integrou ainda a comissão técnica do Atlético-PR antes de chegar ao Palmeiras em janeiro deste ano.
“Interinamente, já fiquei três vezes no banco de reservas do Atlético-PR nos quase dois anos em que fui auxiliar lá. É uma situação que sei que pode acontecer. Estou aqui para ajudar a comissão técnica”, comentou Valentim.
Enquanto o interino se prepara para a sua quarta experiência como treinador em um jogo, a primeira pelo Palmeiras, a diretoria trabalha para que ele volte a ser um auxiliar. Vanderlei Luxemburgo, Ney Franco e Dorival Júnior são alguns dos cotados a assumir o posto que era de Gilson Kleina.
“Já tentei fazer estágios com o Vanderlei Luxemburgo, um grande treinador. Ele estava no Flamengo na época. Infelizmente, tive que viajar, e não deu certo. Mas estou disposto a aproveitar a grande oportunidade de trabalhar com o técnico que a diretoria escolher. Quero ajudar da melhor forma possível”, concluiu Alberto Valentim, interino convicto.
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