Após a pré-temporada, ligamos o semáforo do Palmeiras

27/1/2016 20:18

Após a pré-temporada, ligamos o semáforo do Palmeiras

Após a pré-temporada, ligamos o semáforo do Palmeiras

Matheus Sales aproveitou muito bem a pré-temporada. Vai ser chato tirá-lo do time.



Às vésperas do início do Campeonato Paulista e a pouco mais de três semanas da estreia na Libertadores, o Palmeiras concluiu a fase de preparação, após passar por treinos físicos preliminares na Academia de Futebol, uma temporada de desenvolvimento físico e tático em Itu e uma proveitosa semana no Uruguai, onde foi possível fazer uma série de observações em praticamente todos os atletas do elenco.



Na disputa da Copa Antel, foram dois jogos: contra o Libertad, equipe que também volta de férias e está no mesmo grau de adaptação que o Palmeiras; e contra o Nacional, que parou por apenas dez dias, mas que reforçou o elenco com vários jogadores que foram inseridos nestes jogos de torneio de verão. Entre as duas partidas, um jogo-treino contra o nanico River Plate, que pode até ser mais um adversário na Libertadores caso, de forma bastante improvável, vença a Universidad de Chile na primeira fase. O jogo-treino foi transmitido ao vivo pela TV Palmeiras (veja aqui), numa iniciativa muito interessante; e as partidas do torneio tiveram a transmissão dos canais ESPN.



Depos de assistir com atenção a todas as transmissões, o Resistência 1942 ligou o semáforo e fez as observações abaixo sobre cada atleta do elenco:



SINAL VERDE



Fernando Prass: Foi pouco exigido nos jogos; brilhou de forma intensa nos pênaltis. Pena que parte de nossos batedores não ajudou.

Edu Dracena: Não chega a ser uma surpresa. Correspondeu exatamente às expectativas, fazendo seu lado da zaga com muita firmeza. Resta saber se dará liga com Vitor Hugo.

Erik: Fez um ótimo jogo contra o Libertad e treinou bem contra o River, quando marcou um gol jogando como centroavante enfiado.

Matheus Sales: Foi o melhor volante desta fase de readaptação; não sentiu nem um pouco a pressão e o ambiente hostil. Vai ser chato tirá-lo do time.

Moisés: Mostrou muita qualidade, tanto na marcação, quanto na armação, além do bom chute de fora. E ainda meteu gol de cabeça. Pecou um pouco nos passes.

Régis: Exibiu uma qualidade única no elenco: pode fazer o papel de camisa 10 que tanto nos falta. Treinou muito bem contra o River Plate.

Jean: Treinou cerca de 20 minutos contra o River e não teve tempo de mostrar muita coisa. Segue a expectativa pelo seu ótimo futebol.

Gabriel: Não jogou e nem treinou com bola, mas mantém o posto de melhor volante do elenco; luz verde pelo histórico e pela dedicação na recuperação.

Allione: Tinha tudo para desanimar, mas segue lutando. Entrou muito bem contra o Libertad; uma pena o pênalti perdido.

Thiago Santos: Se for chamado, tende a dar conta do recado. Mostrou no jogo-treino que não tem medo de cara feia de gringo.

Vagner: Atuou contra o River no primeiro tempo e, apesar de pouco acionado, mostrou tranquilidade - até nas temidas bolas aéreas.

Thiago Martins: Pouquíssimo exigido no jogo-treino, segue com o aprendizado.

Taylor: Surpresa! Voltando a suas origens, participou da movimentação contra o River jogando como terceiro homem da meia, pela direita. E não foi mal.

Vinicius Silvestre: Pegou cancha internacional no segundo tempo do jogo-treino, mais um passo em sua evolução.

Zé Roberto: Na experiência, apareceu nos momentos certos no apoio sem se desgastar. Mas segue com problemas na cobertura.

Gabriel Jesus: Apagado no primeiro jogo, entrou muito bem na final contra o Nacional e mostrou que o talento nunca vai sumir.

Roger Carvalho: Contra um adversário fraco, saiu-se bem no jogo-treino. Por enquanto, vai fazendo a sua, discreto.

Victor Luís: Outro que treinou no meio-campo apesar de ser a terceira opção na lateral. Jogou o arrozinho com feijão.



SINAL AMARELO



Arouca: Apesar da regularidade, deixou muito a desejar na saída de bola. Parece um pouco abaixo dos colegas na parte física.

Dudu: Pela expectativa em torno de si, não correspondeu: alternou bons momentos com outros de afobação. Não pode perder gols de frente com o goleiro.

Robinho: Brilhou em momentos fortuitos, na maioria das vezes enterrou os ataques com passes errados. Outro que ainda parece fora da melhor forma física.

Leandro Almeida: Jogou direitinho, sobretudo contra o Nacional. Fez uma grande bobagem no primeiro jogo, mas deixemos pela falta de ritmo. Como é ELE, fica no amarelo.

Egídio: A mesma apatia do ano passado, parece desmotivado com a reserva. Precisa acordar.

Cristaldo: Não teve destaque e foi muito ofuscado por Erik, que, mesmo sendo em tese um atacante de lado, ameaça sua sequência como opção no time.

Rafael Marques: Chegou uma semana depois e está claramente em outro estágio. Sua entrada matou o time na final, mas talvez isso se deva à má opção tática do treinador.

João Pedro: Obviamente não iria aprender a marcar nas férias. Continua muito deficiente nesse fundamento.



SINAL VERMELHO



Lucas: Um dos que mais sentiu a falta de ritmo, errando quase tudo o que tentou. Precisa correr atrás para voltar ao ótimo nível do ano passado.

Cleiton Xavier: Mais uma lesão às vésperas do embarque começa a esgotar a paciência de todos. Ironicamente, foi por excesso de vontade.

Alecsandro: Parecia bem mais fino nas fotos de Itu, mas o que se viu foi o mesmo jogador com pouca mobilidade e muitos erros.



Vitor Hugo e Barrios, dois titulares absolutos, foram poupados – os exames fisiológicos detectaram risco de lesão se fossem expostos a disputas intensas. Rodrigo lamentavelmente se lesionou em Itu, e sua volta é esperada em cerca de um mês. E Jailson, terceiro goleiro, segue se recuperando de lesão do ano passado. O semáforo deles só será ligado quando voltarem a campo.



A pré-temporada é apenas um indicativo. Nenhuma, absolutamente nenhuma conclusão deve ser tirada: nem as positivas, muito menos as negativas. Todos seguem com crédito; os trabalhos estão apenas se iniciando e sabemos como o futebol é dinâmico. Quem está encostado como terceira opção de repente vira titular e arrebenta.



Marcelo Oliveira está sendo criticado porque o time ainda apresenta alguns dos mesmos defeitos do ano passado. Uma enorme injustiça. Exigir que o time corrija todas as falhas com duas semanas de treinamento e com a forma física tão abaixo do ideal beira à insanidade.



Vimos Robinho voltando para iniciar a ligação, coisa que acontecia muito pouco no ano passado. Com o espírito desarmado, não é difícil notar uma tentativa, uma determinação em acabar com os chutões, mesmo que eles tenham acontecido. É preciso mais tempo para os laterais e os meias conseguirem coordenar essa ação com os volantes. O treinador precisa de tempo para impor as mudanças.



Por aqui, mantemos o otimismo e a confiança em todos. VAMOS PALMEIRAS!





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7035 visitas - Fonte: ESPN FC

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