Rossi esconde a bola da chegada de Egídio no Pacaembu (Foto: Jesus Vicente / EC São Bento)
O Palmeiras abriu o placar contra o São Bento com apenas cinco minutos de jogo nesta quinta-feira, mas teve de se contentar com um empate por 2 a 2 nos acréscimos, após sofrer a virada no estádio do Pacaembu. O sentimento na saída de campo era dúbio: felicidade por arrancar um ponto e tristeza por tropeçar em casa.
– Tínhamos combinado de pegar os caras nos primeiros 20 minutos, conseguimos fazer o gol, o time deu uma acomodada, achou que ia ser fácil. Sabemos que não é assim, o Paulista é um dos campeonatos mais difíceis. Eles colocaram a bola no chão, revertaram, dificultaram para o segundo tempo. Infelizmente temos de comemorar o empate diante do torcedor, que encheu a maior parte do estádio. Não foi muito bom, não – argumento o lateral Egídio.
– Nosso time estava bem, estava tomando conta do jogo. Tomamos um gol de bola parada que estamos treinando tanto, vamos ver quem errou, acertar isso aí, e tentar evitar de tomar esse tipo de gol bobo – avaliou o zagueiro Vitor Hugo.
Um dos líderes da equipe, o goleiro Fernando Prass admitiu que a equipe sentiu o efeito do primeiro gol do São Bento, marcado aos 33 do primeiro tempo. O segundo do time de Sorocaba saiu sete minutos depois.
– Temos de ter consistência. Às vezes acontecem erros, sofremos gol, temos de ter maturidade para não desorganizar. Tenho certeza que se continuasse igual nos 30 primeiros minutos teria um resultado melhor. Depois do primeiro gol desorganizou muito – lamentou.
O Palmeiras volta ao trabalho às 9h desta sexta-feira, na Academia de Futebol. Os reservas disputarão um jogo-treino contra o Nacional (SP), enquanto os titulares farão trabalhos regenerativos. A equipe jogará pelo Paulistão na próxima quarta-feira, às 21h45 (horário de Brasília), contra o Oeste, em São José do Rio Preto.
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