Quase derrota escancara problemas do Palmeiras na defesa; veja análise

5/2/2016 09:09

Quase derrota escancara problemas do Palmeiras na defesa; veja análise

Gols sofridos foram fruto de falhas da zaga; no primeiro, descuido na marcação em cobrança de escanteio; no segundo, saída de bola errada de Leandro Almeida

Quase derrota escancara problemas do Palmeiras na defesa; veja análise

Leandro Almeida teve atuação muito ruim no Pacaembu (Foto: Alan Morici/Framephoto/Estadão Conteúdo)



O gol precoce marcado por Gabriel Jesus aos cinco minutos do primeiro tempo, na noite desta quinta-feira, passou ao time do Palmeiras a impressão de que a partida contra o São Bento seria decidida facilmente no Pacaembu. Grande engano, como mostra o placar final de 2 a 2. A equipe de Sorocaba aproveitou esse excesso de confiança do Verdão, virou o placar antes do intervalo e só não venceu por conta de um gol chorado (e contra) nos acréscimos.



Os gols sorocabanos (os primeiros sofridos pela defesa palmeirense na temporada) foram fruto de falhas de marcação da equipe treinada por Marcelo Oliveira. Antes mesmo do empate, o São Bento já havia feito o goleiro Fernando Prass se enfurecer com sua defesa duas vezes. Numa delas, porque Rossi deixou três marcadores para trás com absoluta facilidade. Depois, por um gol de cabeça invalidado graças a polêmico impedimento de Éder.



Foi Éder, autor do gol anulado, também o autor do primeiro gol legal do time visitante. Esquecido pela relaxada defesa palmeirense, o volante fuzilou a rede aos 33 minutos. Sete minutos depois, o zagueiro Leandro Almeida errou saída de bola, entregando-a para Morais. O meia-atacante lhe deu uma caneta e bateu de cavadinha para virar e escancarar para quem ainda não pudesse ter percebido: entre um passe ou chutão, Leandro Almeida quase sempre escolhe a opção errada.



A falha – a primeira, já que o defensor furaria uma bola bisonhamente também no segundo tempo – não foi perdoada. Depois do intervalo, Leandro Almeida foi vaiado pela torcida sempre que pegou na bola. Para sua sorte, o Palmeiras não perdeu. Com ajuda de Vitor Hugo, parceiro de zaga, que brigou na área após cobrança de escanteio de Robinho, a bola desviou em João Paulo, marcador adversário, e evitou a derrota aos 45 minutos da etapa final. Um ponto ganho, mas muitos pontos a serem trabalhados por Marcelo Oliveira, que declarou após a partida que vai tirar o zagueiro do time titular.



TRÊS MUDANÇAS



Marcelo Oliveira escalou o time com três novidades: o lateral Egídio, o volante Jean e o centroavante Lucas Barrios



O técnico Marcelo Oliveira não repetiu a escalação da estreia. O lateral-esquerdo Zé Roberto e o volante Arouca, que sentiram cãibras em Ribeirão Preto, foram poupados e deram lugar a Egídio e ao estreante Jean, respectivamente. No ataque, por opção, Alecsandro começou na reserva de Lucas Barrios, que se recuperou de inflamação na lombar.





1 A 0

Foram necessários apenas cinco minutos e um ótimo passe de Robinho para que o placar do Pacaembu fosse inaugurado. Acionado dentro da área, Gabriel Jesus ajeitou a bola com a perna esquerda e enfiou o pé direito na bola, que ainda tocou o travessão antes de entrar. Na comemoração, ofereceu o gol ao afilhado Renatinho.



GOL ANULADO



À frente no marcador, o Palmeiras relaxou e deixou o São Bento crescer dentro da partida. Aos 31 minutos, após cobrança de falta, Éder cabeceou para a rede. O árbitro assistente, no entanto, apontou impedimento.



GOL LEGAL

Dois minutos mais tarde, o mesmo Éder conseguiu o empate. Esquecido pela defesa do Palmeiras em cobrança de escanteio, ficou com rebote dentro da pequena área e fuzilou o gol de Fernando Prass. Uma finalização indefensável, assim como a indefinição entre Thiago Santos e Lucas na marcação.



NÃO, LEANDRO!

A virada veio aos 40. Leandro Almeida recebeu passe de Lucas e, na tentativa de devolver a bola ao lateral, entregou-a a Morais. O meia-atacante do São Bento, aquele mesmo que já defendeu o Corinthians, ainda deu uma caneta no zagueiro e bateu de cavadinha – à la Romário, como ele mesmo disse – por cima de Fernando Prass, anotando um golaço.



TANTO BATE

No retorno do intervalo, o Palmeiras teve muito mais posse de bola, mas enfrentou dificuldade para vazar o goleiro Henal. Só no começo do segundo tempo, foram cinco chances criadas (e não convertidas) para empatar.



NÃO, LEANDRO! (2)

Vaiado por parte da torcida sempre que pegou a bola no segundo tempo, Leandro Almeida acusou o golpe. Aos 37 minutos, em outra tentativa frustrada de sair jogando, furou a bola.



ATÉ QUE FURA

A insistência palmeirense foi premiada no último minuto do tempo regulamentar. Após cobrança de escanteio de Robinho pela esquerda, Vitor Hugo brigou pela bola, que desviou em João Paulo, do São Bento, entrou e evitou a derrota.





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