O Allianz Parque continua lindo. Mas como a gestão é complicada!
A WTorre rompeu o contrato de gestão do Allianz Parque que mantinha com a multinacional de entretenimento americana AEG, segundo reportagem do jornal O Estado de S.Paulo publicada na manhã desta terça-feira, assinada pelas jornalistas Monica Scaramuzzo e Naiana Oscar.
Os motivos alegados pela WTorre para o rompimento foram, entre outros problemas, a insatisfação com o desempenho na captação de eventos e patrocínios e com a gestão – ou a falta dela – dos fornecedores de serviços terceirizados pela empresa americana.
Ainda segundo a reportagem, dois atritos recentes acabaram precipitando a decisão: a cobrança, considerada indevida pela WTorre, de mais de R$ 5 milhões atribuídos a taxas diversas, e a transferência do show dos Rolling Stones, artistas exclusivos da AEG, para outro estádio.
Os desentendimentos entre a WTorre e sua parceira começam a mostrar um padrão. O Palmeiras enfrenta problemas semelhantes e parece ser difícil ver os contratos firmados com a empresa de Walter Torre serem cumpridos. As divergências foram parar numa câmara de arbitragem e não têm prazo para serem resolvidas.
A AEG, no entanto, também causa problemas na arena do Atlético Paranaense; a unidade de negócios brasileira não parece estar à altura da reputação que a empresa construiu em suas atividades ao redor do mundo.
A gestão dos serviços terceirizados do Allianz Parque ficará agora a cargo da própria WTorre, uma atividade que obviamente não faz parte da expertise da empresa. A diretoria do Palmeiras precisa se assegurar que mais este problema com a “parceira” não afete o nível dos serviços em nosso estádio.
Enquanto isso, o Allianz Parque continua lindo e seguimos em contagem regressiva. Faltam 28 anos e 9 meses.
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