Quatro jogos sem vitórias, e uma pressão enorme para um início de temporada. O Palmeiras ficou no empate por 2 a 2 com o River Plate, do Uruguai, em um duelo no qual esteve por duas vezes em vantagem no placar. O tropeço, no entanto, é encarado com naturalidade por Marcelo Oliveira, que ignora qualquer reclamação de torcedores, conselheiros e diretores.
"Pressão vai existir sempre, um pouco menos quando está ganhando. No Cruzeiro, a pressão era para ganhar de goleada no Mineirão. Temos que trabalhar mais, assim a gente vai tentar sair disso. Resultados são importantíssimos, é claro", discursou o treinador palmeirense, que promoveu uma alteração tática para esta terça-feira.
Marcelo Oliveira tirou Robinho e Gabriel Jesus, costumeiramente titulares, para colocar Thiago Santos e Erik. Com três volantes no meio-campo (Jean e Arouca também jogaram desde o primeiro minuto), o Palmeiras apresentou uma postura defensiva mais segura contra os uruguaios, e o treinador aprovou.
"O time ficou um pouco preso no primeiro tempo. Defensivamente foi melhor sim; o Jean se projetou mais. A ideia era prender o Thiago e o Arouca chegar na frente, utilizar Erik e Dudu jogadores mais rápidos. Segundo tempo melhor, mais em cima, abrimos mais o time depois. Chegamos mais, mas de forma desordenada", analisou o treinador.
O comandante viu com naturalidade as trocas realizadas para esta terça, especialmente a saída de Robinho, um dos principais atletas palmeirenses em 2015. O jogador deixou o campo com a expressão fechada, mas, segundo o treinador, em virtude do resultado de 2 a 2 contra os uruguaios.
"Ele (Robinho) sentiu o resultado, sabia que poderíamos ter vencido. Temos uma concorrência forte, 30 jogadores para termos apenas sete no banco na Libertadores. Alguns ficam fora mesmo", completou o treinador.
6960 visitas - Fonte: ESPN