BLOG: Cornetas da razão

17/2/2016 13:17

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Critiquei a saída de Marcelo Oliveira do Cruzeiro, defendi sua escolha pelo Palmeiras, mas seu trabalho atual é ruim ao quadrado. O título da Copa do Brasil mereceu ser comemorado, mas são possibilidades que torneios mata-mata permitem para times longe de estarem prontos e organizados. O Palmeiras contrata quem quer, não economiza, deixa o mercado invejoso, mas não consegue fazer um time e convencer. Tempo não faltou para os ajustes serem feitos, porém o desempenho é mambembe. E, pior, dá sinais de regressão ao invés de qualquer fumaça de progresso.



O empate contra o modestíssimo River Plate-URU marcou o quarto jogo seguido Palmeiras sem vitória na temporada. Com todo respeito, esse pontinho fora de casa foi ruim. O time uruguai é pequeno, não tem ambição e está no lucro, após eliminar a Universidad de Chile e pela primeira vez chegar à fase de grupos. A torcida é comportada, não há pressão em Maldonado, onde tem mandado sua partidas.



O Palmeiras tinha que chegar como time grande, atacar, ter volume de jogo e, naturalmente, vencer na sua estreia. Isso não é menosprezo contra ninguém. É uma simples relação de forças entre um clube que gasta milhões com sua folha salarial e outro que desembolsa apenas R$ 600 mil a cada 30 dias para pagar todo elenco. Um mês verde vale pelo ano inteiro dos uruguaios.



Marcelo Oliveira agiu diferente. Até pensou em vencer (não acredito que tenha sido diferente), mas escalou o time com três volantes (Thiago Santos, Arouca e Jean). Dudu seria o homem da criação, com Erik (mal) e Lucas Barrios (parado e burocrático) na frente. Tudo bem: Arouca e Jean podem (e devem) ser elementos-surpresa, mas era jogo para o Palmeiras ser mais corajoso, ofensivo e moderno. O treinador, certamente, entendeu que o empate seria algo simpático. Errou, de novo, agora na avaliação da tabela e do grupo, um dos mais difíceis, com Rosario Central e Nacional de Montevidéu babando para escantear o Palmeiras.



Resultado: o Palmeiras jogou mal, teve pouca criação, errou na defesa (como sempre), ficou duas vezes na frente, mas permitiu o empate. Seguem as bolas longas, os chutões, o rodízio sem fim do companheiro de Vítor Hugo e um futebol enfadonho, que só irrita, desestimula e mina energia e nervos de quem quer, de fato, acreditar num Palmeiras difícil de ser batido. Destaques para Jean, autor do primeiro gol, Dudu e Gabriel Jesus, que entrou no segundo tempo, fez seu gol e voltou a mostrar serviço.



Foi um péssimo resultado. Sábado é dia de clássico contra o Santos. A pressão continuará e, certamente, Marcelo Oliveira mudará o time de novo. Desse jeito, infelizmente, não resistirá à força das cornetas. E, desta vez, convenhamos, eles não fazem barulho por pouco. O saldo de M.O. na Arena Palestra nunca esteve tão negativo.



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