Marcelo conversa com seus jogadores no Uruguai (Foto: Cesar Greco)
No ano passado, enquanto a equipe penava durante o returno do Brasileiro, os jogadores se incomodaram com algumas decisões de Marcelo Oliveira. Em outros casos, críticas públicas do treinador não foram bem vistas, mas isto não fez com que o time corresse menos ou não se esforçasse dentro de campo.
Se em 2015 faltou organização principalmente durante o segundo semestre, a principal virtude do Verdão era a entrega dos atletas, que conseguiram algumas vitórias mesmo sem boas atuações. Pode se discutir partidas preguiçosas especialmente contra times menores no Brasileiro e Paulista mas quando precisou, nos jogos “grandes”, este time correu e brigou até o fim.
Como vários jogadores já disseram, o vestiário é “sagrado”. Para muitos, a estabilidade de uma equipe passa pelo bom ambiente internamente. Até por isso os jogadores não escancararam problemas e desta vez fizeram questão de negar qualquer divergência interna. Deixar uma crise chegar “de fora para dentro” é tudo que o time não precisa em um momento de instabilidade e por isso faz sentido a postura do grupo após o jogo da Libertadores de defender o treinador e negar qualquer crise com ele.
Independentemente de divergências, o elenco já deu exemplos de que pode deixar isso para trás. A conquista da Copa do Brasil é o principal caso. Mas diferentemente do título conquistado há dois meses, pelas opções que o grupo dá ao treinador, só vontade não adiantará. Os jogadores podem dizer que estão fechados com o treinador, só que Marcelo Oliveira agora tem de fazer o Palmeiras jogar mais.
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