Praticamente iguais, Verdão e Peixe tentam retomar futebol de 2015

20/2/2016 12:31

Praticamente iguais, Verdão e Peixe tentam retomar futebol de 2015

Praticamente iguais, Verdão e Peixe tentam retomar futebol de 2015

Matheus Sales ainda ouve que tem “Lucas Lima no bolso”, mas virou reserva (Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras)



Pouco mais de dois meses depois de protagonizarem uma final de Copa do Brasil tão equilibrada e emocionante que foi a única na história a ser definida nos pênaltis, Palmeiras e Santos se reencontram às 17 horas (de Brasília) deste sábado, no mesmo Palestra Itália daquele 2 de dezembro. Os dois times pouco mudaram, mas ainda buscam o futebol daquela decisão.



“Fizemos o vídeo do adversário e, realmente, mudou muito pouco. O Santos continua veloz, insinuante, tocando muito a bola. Para tirar proveito, temos de jogar forte, apertar a marcação. Embora os dois times se conheçam, já que a base do Palmeiras também é a mesma, é o jogador que resolve em campo, com atenção total e buscando o detalhe, a jogada criativa. Precisamos marcar com eficiência e agredir sempre”, falou Marcelo Oliveira.



O Verdão tem poucas mudanças entre os titulares. Da escalação daquele confronto para quem deve entrar em campo neste fim de semana (o técnico Marcelo Oliveira fez mistério sobre suas escolhas), não estão mais o zagueiro Jackson, que voltou ao Inter, o lateral direito João Pedro, que só jogou para substituir o suspenso Lucas e agora não fica nem no banco, e o atacante Barrios, vetado por distensão muscular e provavelmente substituído por Alecsandro, que não pôde jogar na Copa do Brasil por ter defendido o Flamengo nas primeiras fases do torneio.



Mas a principal alteração no Palmeiras é a que mais surpreende. Aos 20 anos, e promovido ao profissional semanas antes, Matheus Sales anulou Lucas Lima e, até hoje, ouve que o meia santista “está no seu bolso”. Em 2016, porém, o volante chega a não ficar nem no banco e será reserva neste sábado, perdendo espaço para Jean, uma das raras novidades nesta temporada.



O volante Thiago Santos estava no Verdão em 2015, mas também sem condições de jogar a Copa do Brasil por ter atuado pelo América-MG, agora luta por vaga entre os titulares. Dos reforços para este ano, além de Jean, o atacante Erik disputa posição com Gabriel Jesus e o zagueiro Roger Carvalho virou titular, já que o também recém-contratado Edu Dracena está machucado. No banco, ficarão o goleiro Vagner e o meia Régis, que chegou a estar próximo de acerto com o Santos antes de assinar com o Palmeiras.



Em campo, diante de poucas mudanças, a expectativa é de que o futebol retorne no Verdão. “Está bem equilibrado. O Santos manteve o time, oscilando pouco neste início de ano e sempre com bons jogadores, bom toque. O Palmeiras está tentando se afirmar, se fortalecer. Na terça-feira, no empate diante do River Plate no Uruguai, o time já pressionou mais o adversário, melhorou a saída de bola. Assim, esperamos uma grande partida e uma grande vitória para encaminharmos de vez as grandes conquistas”, projetou Marcelo Oliveira.





Ricardo Oliveira continua como a principal esperança de gols de Dorival Júnior (Foto: Ricardo Saibun/Santos FC)



Da equipe costumeiramente titular em 2015, o Peixe perdeu apenas Marquinhos Gabriel, que voltou ao Al-Nassr, da Arábia Saudita, e Geuvânio, vendido ao futebol chinês. Dos atletas santistas que entraram em campo nas finais da Copa do Brasil, estão fora os zagueiros David Braz e Paulo Ricardo, machucados, e Werley, devolvido ao Grêmio. O atacante Nilson, que perdeu gol sem goleiro na pequena área na Vila Belmiro na ida da decisão, foi dispensado.



Para suprir algumas ausências, o Santos fez contratações pontuais e que não geraram custos nas negociações. Os atacantes Paulinho, ex-Flamengo, e Joel, camaronês ex-Coritiba, chegaram por empréstimo. E Patito Rodriguez, que ainda tem contrato com o alvinegro, retornou da Malásia. Na zaga, Lucas Veríssimo foi promovida da base às pressas pela falta de opção de Dorival Júnior para o setor, que também perdeu atletas como Chiquinho, Leonardo e Ledesma, todos dispensados.



“Os jogadores que hoje estão aqui dão o melhor de si para ajudar. As coisas não acontecem de um dia para o outro. Atletas foram embora, não dá para falar deles mais. Na hora certa, tenho certeza de que quem está aqui vai despontar coletivamente, porque sabemos da qualidade individual”, discursou o capitão Ricardo Oliveira.



Este tempo para engrenar novamente e recuperar o belo futebol apresentado no segundo semestre da última temporada é a principal missão de Dorival Júnior, que pede calma. “É natural. Nenhuma equipe brasileira está correspondendo às expectativas iniciais. Estamos enfrentando equipes que já iniciaram o trabalho há muito tempo, estão mais soltas em campo. O nível de dificuldade do Paulista tem nos mostrado uma dificuldade muito maior. O Santos vai começar a se encontrar daqui a pouco. Precisamos de um período um pouco maior”, ressaltou.



Renato, que aos 36 anos vai para mais uma temporada com a camisa do Peixe, não espera grandes surpresas no Palmeiras e projeta mais um clássico equilibrado. “Time parecido. Chegaram jogadores de qualidade. Leva um tempo para o entrosamento. É um Palmeiras parecido e encontraremos dificuldades. Clássicos são sempre difíceis e decididos nos detalhes”, analisou.





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