Palmeirenses ironizam Ricardo Oliveira após título da Copa do Brasil (Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)
A rivalidade do clássico entre Palmeiras e Santos, disputado desde 1915, cresceu significativamente em 2015. Nos dias que antecederam o primeiro embate de 2016, marcado para as 17 horas (de Brasília) deste sábado, os representantes dos dois times procuraram esquecer as polêmicas que marcaram o ano passado.
“Não tem essa de rancor, provocações, essas coisas. Somos profissionais, isso fica mais na base. Mas, com a grandeza que se tornou a rivalidade desde o ano passado, ninguém é besta, né? Todos sabem como é clássico. Que fique só dentro de campo, seja um bom espetáculo e consigamos os três pontos”, disse o palmeirense Gabriel Jesus.
Os adversários disputaram sete partidas ao longo de 2015: o Santos venceu os quatro jogos realizados na Vila Belmiro e o Palmeiras ganhou os três no Palestra Itália, sede da partida deste sábado. Nos pênaltis, os alvinegros conquistaram o Campeonato Paulista e perderam a Copa do Brasil.
A decisão do torneio nacional, realizada no último mês de dezembro, exacerbou a rivalidade entre os times. Após o triunfo nos pênaltis no Palestra Itália, os palmeirenses provocaram incansavelmente o atacante Ricardo Oliveira, que em uma partida pelo Campeonato Brasileiro havia ironizado o goleiro Fernando Prass com uma careta.
“Vocês podem esperar dois profissionais defendendo seus clubes. Ambos querendo ganhar. Nada mais que isso”, disse Ricardo Oliveira, descartando qualquer animosidade com Prass. “Está completamente superado, sem ressentimentos. Não se deve criar outra expectativa a não ser a de um grande jogo”, completou.
Companheiro de ataque do veterano, o jovem Gabriel seguiu a mesma linha. “Aquilo já passou. Era uma final. Tem que chegar lá do mesmo jeito, respeitando, fazendo nossas jogadas e também ir para cima. Agora é outro jogo, novos jogadores. Mudamos algumas coisas”, argumentou.
O técnico Marcelo Oliveira, com passagens por clubes como Atlético-MG, Botafogo e Nacional-URU como jogador, conhece bem a rivalidade que envolve os grandes clássicos. A exemplo dos atletas, o treinador do Palmeiras procurou minimizar as polêmicas do ano passado.
“São dois clubes de tradição e a rivalidade vai continuar. O Santos está com um time muito bom e um grande treinador, mas é uma nova história, pelo Campeonato Paulista. Não tem nada a ver com a final que passou. Esperamos que o Palmeiras saia como vencedor”, afirmou.
Os dois tradicionais adversários fazem campanhas abaixo do esperado no Campeonato Paulista. Há três rodadas sem vencer, o Palmeiras tem apenas cinco pontos em quatro rodadas no Grupo B. Já o Santos, um pouco melhor, contabiliza oito pontos na chave A.
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