O presidente palmeirense Paulo Nobre deu mais uma demonstração explícita de que não pretende se desfazer do meia Allione. O clube acabou de rejeitar uma oferta de R$ 8 milhões feita pelo Internacional por metade dos direitos econômicos do argentino, que é apenas a terceira opção de Marcelo Oliveira no Palestra Itália.
O mais curioso é que o Verdão desembolsou 2,7 milhões de dólares para contratar o jogador em 2014. Na época, com a cotação da moeda estrangeira mais baixa, o custo com a operação foi de R$ 6 milhões – o valor depositado nos cofres do Vélez Sarsfield garantiu 80% dos direitos econômicos ao Palmeiras, enquanto 20% seguem com os argentinos.
Se Marcelo Oliveira não dá espaço a Allione, Nobre tem convicção de que ainda verá o garoto de 21 anos vingar. Tanto que a contraproposta para o Internacional foi considerada até ofensiva pelos dirigentes colorados: o presidente alviverde cobra R$ 45 milhões para vender todo o percentual que detém sobre a promessa.
Detalhe importante: Allione “pertence” a Nobre. É que, a fim de abater as dívidas que o Palmeiras tem com ele, o presidente aceitou assumir os direitos econômicos de Allione, Mouche, Cristaldo, Tobio e Mendieta. O acordo prevê que o dirigente assume o prejuízo caso qualquer um dos estrangeiros seja negociado por um valor inferior ao da compra. Se a proposta for superior, o Verdão fica com o lucro.
Allione disputou apenas um dos seis jogos oficiais do Palmeiras na temporada, na derrota diante do Linense, em que Marcelo Oliveira escalou somente reservas.
Por Jorge Nicola
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