[OFF] Presidente da Gaviões da Fiel é espancado em São Paulo

Depois de uma reunião com o promotor Paulo Castilho no Fórum Criminal da Barra Funda, torcedores organizados foram agredidos em frente a um supermercado na zona oeste de São Paulo.



A briga deixou dois feridos, ambos integrantes da Gaviões da Fiel, principal organizada do Corinthians.



Um deles é o presidente Rodrigo de Azevedo Lopes Fonseca, o "Diguinho"; o outro, o primeiro-secretário, Cristiano de Morais Souza, o "Cris".



À Folha, a Polícia Militar confirmou que houve um confronto, mas diz que não foi registrado boletim de ocorrência.



A maior suspeita da PM é de que se tratou de uma emboscada. Não se sabe, porém, quem seriam os autores.



Após o conflito, os dois organizados foram encaminhados a um hospital.



Funcionários do supermercado ouvidos pela Folha confirmaram o confronto e contaram que barras de ferro foram usadas na briga.



Os dois teriam acabado de deixar o Fórum, que fica bem ao lado do centro de compras, e estariam indo buscar o carro, no estacionamento, onde foram pegos por três homens. Eles pararam um carro na via, desceram e começaram a espancar os torcedores do Corinthians, segundo relatos.



"Eles [os das Gaviões] estavam entrando no estacionamento quando um carro parou na porta. Três pessoas desceram e começaram a espancar os dois. Tinham pedaços de pau e barras de ferros", afirmou uma funcionária de uma loja que fica no local.



"Os que bateram não estavam uniformizados. Estavam de roupa normal. Eram três. Os dois do Corinthians ficaram sangrando e a gente chamou a ambulância. Um estava com a boca machucada, acho que quebrou vários dentes. O outro estava com os braços bem feridos, com uma fratura exposta", relatou outra funcionária, que pediu para não ser identificada



O pronto-socorro Santa Isabel, no bairro Santa Cecília, em São Paulo, informou que Cristiano foi atendido no local às 13h20 e permanece lá, mas não confirmou a chegada de Rodrigo.



Outras fontes da Gaviões também confirmaram o ocorrido. Os advogados da organizada, porém, dizem desconhecer o que houve.



Mais tarde, outro integrante da uniformizada apareceu no supermercado para buscar o carro que ficou.



Procurado, o promotor Paulo Castilho não atendeu às ligações feitas pela reportagem.