Prass considera técnico sensacional, mas não pensa que jogo vale emprego

2/3/2016 18:05

Prass considera técnico sensacional, mas não pensa que jogo vale emprego

Prass considera técnico sensacional, mas não pensa que jogo vale emprego

Técnico é elogiado por ouvir e deixar jogadores à vontade (Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação)



Fernando Prass foi escolhido para dar entrevista coletiva nesta quarta-feira, véspera do jogo contra o argentino Rosario Central, no Palestra Itália, pela Copa Libertadores da América, e que pode culminar na demissão de Marcelo Oliveira. O goleiro, contudo, encheu o técnico de elogios, embora recuse a pressão de entrar em campo pensando no desemprego do comandante.



“Esse tipo de pensamento não entra na nossa preparação porque inibe. É impossível você ficar pensamento que um companheiro seu, seja treinador, diretor ou jogador, pode sair por uma ação sua. Isso te deixa mais retraído”, relatou, avisando que toda ajuda a qualquer profissional do Palmeiras é obrigação.



“O auxílio que podemos dar é resultado e performance. É nosso trabalho e dever fazer o melhor. Sabendo que, fazendo isso, você ajuda a si mesmo, à sua família, à direção, ao treinador, ao companheiro e ao amigo, porque a cobrança vem em todos. Mais cedo para uns e mais tarde para outros, mas todos são atingidos”, continuou o goleiro.



Idolatrado pela torcida, já que ganhou um bandeirão mesmo antes de ser decisivo até cobrando o pênalti do título da Copa do Brasil do ano passado, Fernando Prass usou sua posição de liderança no elenco para defender o técnico. Entre os elogios, relatou também a elogiável postura de Marcelo Oliveira de sempre montar times que buscam o gol, independentemente da fase – o Verdão só venceu dois dos oitos jogos oficiais na temporada.



“O Marcelo sempre privilegia o futebol bem jogado em vez do futebol de resultado, joga para frente, é ofensivo. E é sensacional trabalhar com ele porque dá muita abertura para o jogador. Sempre fala que o treinador tem a visão dele ao lado do campo, mas não está lá dentro. Ele jogou, sabe que a percepção lá dentro é diferente e tem essa sensibilidade de deixar o jogador à vontade para se expressar e render mais. Não adianta nada ter o melhor treinador do mundo e o jogador, por mais que tenha capacidade técnica, não estar confortável em sua função tática. O Marcelo é bem maleável para tirar o máximo do jogador”, enalteceu, assumindo a culpa em nome de todos.



“O mais importante para tudo melhorar é saber que estamos errando. Jogadores, diretoria e o Marcelo têm culpa. O passo importante é essa consciência do grupo, que amadureceu muito. Estamos nos cobrando, conversando e discutindo muito internamente, o ajuste está sendo feito para chegarmos mais preparados. Agora é a resposta em campo. Boas atuações com derrotas derrubam técnico e jogador, enquanto más atuações com vitórias garantem o emprego”, definiu.



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4749 visitas - Fonte: Gazeta Esportiva

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