'Fico' de técnico, Libertadores e efeito Allianz estão em jogo no Palmeiras

3/3/2016 08:04

'Fico' de técnico, Libertadores e efeito Allianz estão em jogo no Palmeiras

'Fico' de técnico, Libertadores e efeito Allianz estão em jogo no Palmeiras

Uma partida válida pela Libertadores já é importante por si só. Nesta quinta-feira, no entanto, os objetivos do Palmeiras em relação ao confronto com o Rosario Central-ARG vão além da vitória em casa,pois o time entrará em campo com outras atribuições.



Em crise, o Palmeiras soma duas derrotas no Allianz Parque em 2016 e apenas duas vitórias nos oito jogos oficiais da temporada. O cenário traz perigo ao técnico Marcelo Oliveira, que foi bancado pelo presidente Paulo Nobre depois do revés diante do Linense no último domingo.



O time alviverde tenta retomar também a força sob os seus domínios -- são quatro duelos, três deles no Allianz Parque (derrotas para Linense e Ferroviária, além do empate sem gols com o Santos). O desempenho é diferente do ano passado, quando o Palmeiras conquistou o título da Copa do Brasil após vencer Cruzeiro, Inter, Fluminense e Santos no local.



Veja o que está em jogo para o Palmeiras



Permanência de Marcelo Oliveira

O treinador soma 50 partidas no comando do Palmeiras, com 22 vitórias, 11 empates e 17 derrotas. Na última segunda-feira, Marcelo foi mantido no cargo. Apesar disso, uma derrota para o Rosario Central pode colocar ponto final da trajetória dele no clube alviverde. Para o goleiro Fernando Prass, os jogadores não entrarão em campo pressionados por essa situação.



"Existem coisas que não podemos ficar pensando pois nos inibe. Isso pode deixar mais retraído. Não podemos vincular o resultado a uma situação desagradável. Tem de ter consciência de tentar fazer o melhor não pelo o que vai acontecer na frente, mas porque trabalhamos para isso e tem o dever de fazer o melhor. E saber que desempenhando bem você vai ajudar você, sua família, a direção, o treinador e o seu companheiro. Todos são atingidos pela cobrança: uns mais cedo, outros mais tarde", frisou o goleiro, que ainda elogiou o treinador. "É sensacional de trabalhar, dá muita abertura para o jogador. Ele deixa o jogador à vontade para se expressar e passar o sentimento para que o deixe mais à vontade possível para render mais."



Retorno do Allianz Parque como caldeirão e trunfo do time



O Palmeiras perdeu sete vezes em casa na temporada 2015 -- quatro delas no segundo semestre, com Marcelo Oliveira à frente do time. A equipe, porém, conseguiu vencer os jogos mais decisivos no local, todos pela Copa do Brasil. Em 2016, a equipe ainda não venceu no local. Prass, um dos líderes do elenco, disse que a repetição do cenário registrado na final contra o Santos irá ajudar o Palmeiras a encerrar o jejum.



"O ambiente contagia a equipe. Um exemplo é a final da Copa do Brasil. Foi fantástico. Se não tínhamos um time apresentando um futebol melhor que o do Santos, naquele jogo em si, acho que fomos superior. Um dos fatores foi a torcida. Fez uma diferença absurda. É a hora do torcedor jogar junto. É o que a gente precisa e o que tivemos no jogo contra o Santos", relembrou o camisa 1.



Liderança do Grupo 2 da Libertadores

Uma vitória simples dará a primeira colocação isolada ao Palmeiras. Nesse cenário, o time iria a quatro pontos, contra dois pontos de Nacional-URU e River Plate-URU, que empataram sem gols nesta quarta-feira. O Rosario, por sua vez, ficaria com um pontos. Na semana que vem, o Palmeiras enfrentará o Nacional no Allianz Parque e pode praticamente garantir a classificação para as oitavas de final da Libertadores.



"Tem de encarar com a importância que o jogo exige. Apesar de não ser eliminatório, na Libertadores são três jogos, vira o turno, mais três jogos. E todos concorrentes diretos. É como se fosse uma eliminatória mais curta. A gente tem noção da importância desse jogo", disse o goleiro Fernando Prass.



Organização no esquema com três volantes

O Palmeiras deve repetir a escalação pela primeira vez na temporada 2016 e ter três volantes no meio-campo, incluindo Robinho, que atuará recuado como volante. Thiago Santos, à frente da zaga, Jean e Dudu completariam o setor, formando um losango. Para Prass, a organização em campo é mais importante que o esquema escolhido por Marcelo Oliveira.



"Não podemos nos prender a esquema tático. Ele é importante, mas mais importante é a execução. Se puder juntar as duas coisa, atinge a excelência. Tem de se preocupar com a organização, mas independente do sistema, jogar organizado e com cada um consciente do que precisa fazer. E também com a parte técnica dos jogadores em um nível bom"



Alcançar novamente a solidez defensiva

O Palmeiras só foi vazado defensivamente na quarta partida da temporada, contando os dois amistosos realizados no Uruguai, contra Libertad (2 a 0) e Nacional-URU (0 a 0). Na estreia do Paulistão, o time venceu o Botafogo por 2 a 0. Depois, a equipe sofreu nove gols em sete partidas. Na estreia da Libertadores, por exemplo, a defesa acabou vazada em duas oportunidades.



"A gente se expõe de uma maneira muitas vezes errada, desorganizada. Porque não tem a tranquilidade suficiente para buscar o resultado ou quem sabe às vezes aceitar que de repente um empate é um resultado que pode acontecer. A gente fica muito exposto, porque dentro de casa a obrigação é vencer. Muitas vezes a gente não tem esse equilíbrio", ressaltou Prass.



Volta da confiança antes de mais uma partida pelo Paulista

O Palmeiras perdeu a liderança do Grupo B do estadual ao perder para o Linense. No próximo domingo, o time recebe o Capivariano no Allianz Parque e pode perder até a terceira colocação da chave para Ponte Preta e Novorizontino. Vencer o Rosario na Arena certamente irá amenizar a pressão no clube.



"A gente tem consciência do momento que estamos vivendo. E estamos trabalhando e fazendo de tudo para melhorar isso. Não é no tempo que a gente quer, mas tenho certeza que vamos colher os resultados ainda. Com um pouco mais ou um pouco menos de sofrimento, mas as coisas vão dar certo", afirmou o goleiro.



FICHA TÉCNICA

PALMEIRAS x ROSARIO CENTRAL

Local: Allianz Parque, em São Paulo (SP)

Data: 3 de março de 2016, quinta-feira

Horário: 21h45 (de Brasília)

Árbitro: Enrique Cáceres

Assistentes: Carlos Cáceres e Milciades Saldívar



PALMEIRAS: Fernando Prass; Lucas, Roger Carvalho, Vitor Hugo e Zé Roberto; Thiago Santos, Jean, Robinho e Dudu; Gabriel Jesus e Alecsandro. Técnico: Marcelo Oliveira



ROSARIO CENTRAL: Sosa; Ferrari, Donati, Pinola e Álvarez; Montoya, Gil Romero, Aguirre e Cervi; Rubén e Larrondo. Técnico: Eduardo Coudet



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