Palmeiras ganha chance de repetir escalação; veja como time deve jogar

Marcelo Oliveira ainda não conseguiu dar continuidade a uma mesma formação nesta temporada. Contra o Rosario Central, técnico tem a missão de fazer equipe funcionar

Marcelo Oliveira está na berlinda no Palmeiras

(Foto: Rodrigo Faber)



O Palmeiras disputou dez jogos e utilizou dez escalações diferentes nesta temporada. Entre lesões e alterações táticas, o técnico Marcelo Oliveira encontrou dificuldades para encontrar uma base para a equipe, e o Verdão mostrou instabilidade. Nesta quinta-feira, às 21h45, contra o Rosario Central, o comandante tem a opção de, enfim, repetir o time.



Os treinos de terça e quarta-feira foram fechados à imprensa. Após a derrota por 2 a 1 para a Ferroviária, no último domingo, Marcelo está pressionado no cargo. Não se sabe qual será a escalação para o primeiro jogo do Palmeiras em casa na Taça Libertadores da América, mas os onze que começaram a partida no fim de semana estão à disposição.



Caso mantenha a formação utilizada, o Verdão iniciaria o confronto com os argentinos da seguinte forma: Fernando Prass; Lucas, Roger Carvalho, Vitor Hugo e Zé Roberto; Thiago Santos, Jean e Robinho; Dudu, Gabriel Jesus e Alecsandro.





Marcelo Oliveira tem chance de repetir a equipe nesta quinta-feira



Único a entrar em campo em todos os duelos de 2016, o goleiro Fernando Prass ressaltou a importância de manter a equipe para buscar melhores resultados e, enfim, vencer em casa. Nos três duelos em seu estádio neste ano, o Palmeiras perdeu duas vezes e empatou uma.



– O que o Marcelo quer fazer é manter a melhor estrutura do time para conseguir um desempenho melhor. Ficar mudando o time muitas vezes em muitas posições é complicado. Muitas vezes você perde dois, três jogadores por lesão, mas também depende dos resultados. Isso prejudica o trabalho. O treinador tem de ter a convicção dele e se manter firme – opinou.



Entre os jogadores que acumulam mais jogos, mas não vem atuando entre os titulares, estão o volante Arouca, com sete partidas, e o atacante Erik, com oito. A ideia de Marcelo Oliveira é manter o esquema tático utilizado nas últimas partidas, com um volante recuado, dois jogadores abertos no meio-campo, e Dudu centralizado no ataque.



A organização dos meio-campistas, aliás, é a principal preocupação em relação à última partida. A falta de compactação e aproximação entre os jogadores deixou o Palmeiras “perdido” contra a Ferroviária, e o espaço entre defesa e ataque se tornou um buraco. Um retrato claro do que não fazer nesta quinta-feira.



– Muito mais que o sistema de jogo é a execução. Tem de jogar organizado, cada um consciente do que tem que fazer – resumiu Prass.