Torcida do Rosario promete 'invadir' o Allianz Parque
O presidente do Rosario Central, Raúl Boglia, mostrou muita preocupação com o fato de o Palmeiras e a Polícia Militar terem liberado apenas 1,7 mil entradas para os torcedores da equipe argentina no jogo desta quinta-feira, às 21h45 (horário de Brasília), pela 2ª rodada da fase de grupos da Libertadores.
Segundo o mandatário, o time estrangeiro está agindo nos bastidores para aumentar o número de bilhetes antes do início das vendas, que começa às 17h desta quinta.
"Estou muito preocupado, e já há vários dias. Tentamos falar para as pessoas não virem em grande quantidade, porque a verdade é que não podemos torcer o braço da empresa terceirizada (que comercializa os ingressos). Se não tivemos entradas suficientes, lamentamos, mas pode ter confusão", disse Boglia, em São Paulo, nesta quinta.
"Estamos trabalhando com o consulado argentino em São Paulo e com o consulado brasileiro em Rosario. Fizemos todo o possível, mas temos grande preocupação com o que pode acontecer se nós não conseguirmos mais entradas", completou.
De acordo com o cartola, o Rosario queria pelo menos o dobro de ingressos.
"Nós pensamos em dar 3,5 mil ingressos a eles em Rosario, e eles deveriam fazer o mesmo esforço por nós, mas eles argumentam que isso é uma questão exclusivamente da polícia", lamentou Boglia.
Os ingressos para torcedores argentinos custarão R$ 120, ou 480 pesos.O mandatário não soube precisar ao certo o número de canallas que viajaram desde a Argentina ao Brasil, mas disse que são "muitos mais" do que os 1,7 mil bilhetes disponibilizados para o jogo da Libertadores. Vários fãs, inclusive, se hospedaram no mesmo hotel do time gringo, próximo ao aeroporto internacional de Guarulhos.
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