Marca da Allianz é coberta pela Conmebol nos setores mais baixos da arena
A Conmebol cumpriu o regulamento da Libertadores e cobriu parcialmente as marcas de patrocínio no Allianz Parque. A entidade chegou a abrir exceções até mesmo na atual edição do torneio, mas não autorizou a liberação dos setores localizados na parte inferior do estádio.
Com isso, a Conmebol impede que imagens com o patrocínio apareçam nas transmissões de televisão -- elas estão localizadas apenas nos setores mais altos. Na parte inferior, o Palmeiras conseguiu manter apenas a marca da arena.
O impassse começou há 20 dias, quando a Conmebol o assunto foi trazido à tona por uma reportagem da Folha de S.Paulo. No mesmo dia, Guilherme Lipi, gestor do departamento de arena do Palmeiras, disse à reportagem do UOL Esporte que o clube reunia argumentos para tentar a liberação.
"Não houve determinação exclusiva, algo específico para o Palmeiras. Só recebemos o manual, antes mesmo da vistoria à arena. Não houve ofício. Mas está no regulamento", disse Lipi na ocasião.
No dia 22, o presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, confirmou a realização da partida entre Palmeiras e Rosario Central no Allianz Parque, sem, porém, detalhar as condições em que o estádio receberia o jogo.
Na última sexta-feira, a WTorre, responsável pela gestão da arena, admitiu cobrir as marcas da Allianz. "A WTorre entende que o que está em jogo é muito mais que atender ou não às demandas impostas por quem hoje se diz dono do jogo", disse a construtora por meio de um comunicado.
No ano passado, o Boca Juniors pôde expor a marca da Gatorade na divisão das arquibancadas. O fato ocorreu nas oitavas de final, contra o River Plate. Nesse ano, o Toluca não precisou retirar um banner da cervejaria Corona em seu estádio.
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