Sufoco, milagre de Prass e alívio no fim: análise da vitória épica do Verdão

4/3/2016 07:50

Sufoco, milagre de Prass e alívio no fim: análise da vitória épica do Verdão

Palmeiras passou toda o segundo tempo preso em seu campo, sendo bombardeado pelo Rosario Central, mas goleiro pega pênalti e Allione fecha o placar nos acréscimos

Sufoco, milagre de Prass e alívio no fim: análise da vitória épica do Verdão

Os palmeirenses devem levantar as mãos para agradecer a vitória sobre o Rosario Central, na última quinta-feira, na arena, pela Taça Libertadores. Agradecer principalmente a Fernando Prass, que pegou pênalti cobrado por Marco Ruben, aos 15 minutos do segundo tempo, e a Rafael Marques, que teve fôlego e presença para uma arrancada redentora, arrematada por Allione, já nos acréscimos. Os 2 a 0 (veja os gols acima) não refletem os que os times fizeram em campo. Os argentinos jogaram mais. Mas quem disse que futebol é lógico?



Confira análise:



O Rosario Central assumiu postura de mandante no início da partida e conseguiu, em certos momentos, acuar o Palmeiras, muito embora não tenha criado chances claras de gol. A equipe argentina, com sua marcação bem adiantada, pressionava as saídas de bola, dificultando a troca de passes do Verdão, como mostra a imagem abaixo:





Rosario Central começou apertando as saídas de bola do Palmeiras, assumindo postura mais ousada





Aos poucos, porém, o Palmeiras foi se soltando. A partir dos 20 minutos, sob forte chuva, o Verdão começou a acertar os passes. Com Dudu se movimentando constantemente, o time foi achando espaços na defesa da equipe visitante.





Dudu assumiu a armação das jogadas, movimentando-se por todo o meio-campo



Aos 24, o gol. Dudu acertou belo passe para Gabriel Jesus, que dividiu e caiu no gramado. A bola ficou com Salazar. O defensor girou para o lado errado e foi desarmado por Cristaldo, que, aos trancos e barrancos, escapou do goleiro Sosa, do zagueiro Burgos e marcou.

O segundo gol poderia ter saído dois minutos depois, quando Gabriel Jesus foi lançado por Dudu. A posição do atacante era normal, ele estava atrás de Salazar, último homem da linha de defesa do Rosario, mas o bandeirinha marcou impedimento. Veja:





Quando Dudu faz o lançamento, Gabriel ainda está atrás do último zagueiro do Rosario Central (Foto: Reprodução)



Cadê o Verdão?

No segundo tempo, o Palmeiras parou. Desistiu de jogar. Recuou demais e deu campo para o Rosario Central jogar. A imagem abaixo mostra isso: o zagueiro Pinola, perto da linha de meio-campo, era o jogador mais "recuado" da equipe argentina.





Com a bola, Pinola, o jogador mais "recuado" do Rosario; no segundo tempo, argentinos tomaram conta do jogo



Apavorados, os palmeirenses viam jogadores de amarelo por todos os lados e não sabiam o que fazer. Aos 14, Robinho, retrato dessa instabilidade, deu um carrinho desnecessário em Cervi, dentro da área. Pênalti. Aos 15, Marco Ruben bateu, e Fernando Prass salvou, praticando linda defesa. Veja:



À medida que o tempo passava, a pressão dos argentinos se intensificava. Marcelo Oliveira fez mudanças que deram em nada: Rafael Marques entrou no lugar de Cristaldo, Arouca substituiu Thiago Santos, e Allione ficou com a vaga de Robinho. Jogadores diferentes, desempenho igual. Só aos 36 o Verdão conseguiu passar a linha de meio-campo para fazer sua primeira finalização no segundo tempo - um chute rasteiro, fraco, que não deu trabalho a Sosa.



O Palmeiras não conseguia ter a bola. Parecia impossível aos alviverdes trocar dois passes em sequência. Tentar segurar a bola na frente, nem pensar. Assim, o Rosario partia para cima, rondava a área, as bolas passavam à frente e por cima de Prass.



Foram 48 minutos de sofrimento. Até que apareceu Rafael Marques. Ele escapou pelo meio, livre. Quase todos os jogadores do Rosario no campo de ataque.



O palmeirense foi avançado, avançando e deu uma pequena atrasada para Dudu que, de primeira, achou Allione entrando livre na direita. O argentino teve calma para dominar, driblar o marcador e deslocar Sosa e lavar a alma dos torcedores que lotaram a arena. Uma vitória épica, com cara de Libertadores.



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