Técnico do Palmeiras lamenta sufoco e diz não se importar com pressão

4/3/2016 08:06

Técnico do Palmeiras lamenta sufoco e diz não se importar com pressão

Marcelo Oliveira não gosta ao ser questionado sobre a pressão no cargo, mas reconhece que o time recuou excessivamente no segundo tempo

Técnico do Palmeiras lamenta sufoco e diz não se importar com pressão

Marcelo Oliveira, técnico do Palmeiras, no jogo desta quinta-feira (Foto: Marcos Ribolli)



Apesar da vitória por 2 a 0 sobre o Rosario Central e a liderança do Grupo 2 da Taça Libertadores, o técnico do Palmeiras foi questionado ao final da partida desta quinta-feira sobre a pressão com a qual tem convivido. Afinal, no segundo tempo, seu time escapou de um sufoco muito grande na arena. A equipe argentina desperdiçou um pênalti e foi vazada pela segunda vez somente nos minutos finais.



Incomodado com a pergunta do repórter, o treinador disse não se importar com a possibilidade de ser demitido do cargo em caso de tropeços futuros.



– Não se preocupe com isso, vamos conversar sobre a parte tática, sobre as dificuldades que tivemos. Todo técnico, ganhando ou perdendo, tem pressão. Estou acostumado no futebol. Devo ter mais anos de futebol do que você tem de idade. É assim mesmo. É assim que a gente gosta também – respondeu Marcelo Oliveira, não sem reconhecer a atuação ruim na etapa final, quando o Palmeiras foi encurralado na defesa.



– Foram dois tempos bem diferentes. No primeiro, nosso time esteve bem regular, marcando bem a boa equipe do Rosario, bem distribuído, chegando pelos lados, fizemos o gol. O jogo era muito difícil. No segundo, tivemos alguns ajustes de marcação, principalmente pelos lados. Mas não havia nenhuma orientação para ficar atrás.



Na opinião do técnico, os jogadores recuaram excessivamente, com a vantagem de 1 a 0 no placar – construída com gol do atacante Cristaldo, ainda no primeiro tempo –, porque havia necessidade muito grande de um resultado positivo. Consumada com gol do também argentino Allione nos minutos finais, a vitória foi a primeira em quatro jogos disputados na arena em 2016.



– Foi um sofrimento talvez desnecessário. Demos campo para o adversário e, quando retomávamos a bola, não encaixávamos o contra-ataque. O Rosario tem um grande time, toca muito a bola e se aproveitou desse espaço que não tinha, de não termos a bola quando a retomávamos. Ali fora, eu pedia para o time sair, mas perdíamos a bola rapidamente - analisou o comandante palmeirense, que foi expulso logo depois de Allione balançar a rede.



Segundo Marcelo Oliveira, o técnico adversário, Eduardo Coudet, entendeu que uma reclamação sua durante o segundo tempo havia sido dirigida a ele. Na comemoração do segundo gol, o treinador brasileiro foi falar com o argentino, e a arbitragem o expulsou de campo.



– Fui cumprimentá-lo, ele não aceitou e me disse que ainda vai ter jogo na Argentina. Como pessoas do futebol, temos que evitar isso – contou.



O jogo de volta, na Argentina, será apenas na quinta rodada da Libertadores. Antes disso, o Palmeiras tem dois confrontos com o Nacional, do Uruguai. O primeiro deles, como mandante, na quarta-feira que vem. Mas o time volta a campo já no domingo, diante do Capivariano, pelo Campeonato Paulista, também na arena.



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