Ex-São Paulo vira 'sheik' nos Emirados e comemora parceria com antigo rival Valdívia

4/3/2016 09:18

Ex-São Paulo vira 'sheik' nos Emirados e comemora parceria com antigo rival Valdívia

Ex-São Paulo vira 'sheik' nos Emirados e comemora parceria com antigo rival Valdívia

Denilson, com a roupa que ganhou nos Emirados, ao lado da esposa e filho



Nos tempos de São Paulo, Denilson estava acostumado a enfrentar Valdívia em clássicos pegados e recheados de rivalidade contra o Palmeiras. Por sua posição de volante, tinha por missão não deixar o "Mago" armar as jogadas de ataque e fazer seus dribles durante as partidas.



Desde agosto do ano passado, porém, a situação é completamente diferente. Por uma das voltas que o futebol dá, os antigos adversários defendem as cores da mesma equipe, o Al Wahda dos Emirados Árabes. O brasileiro não sente a mínima saudade de marcar o camisa 10 da seleção chilena campeã da Copa América de 2015.



"A gente tem uma boa relação e não brinca sobre a rivalidade, mas é melhor agora que ele jogando comigo porque é um cara de muita qualidade técnica. Sem dúvida prefiro tê-lo ao meu lado do que contra (risos), disse o jogador, ao ESPN.com.br.



Nos Emirados, o volante quebrou em novembro um jejum sem marcar gols que durava desde 2012. Curiosamente, a última vez que ele havia balançado as redes foi diante do time alviverde da capital paulista e com Valdívia em campo. Atualmente, o clube de Abu Dhabi ocupa quinta posição do campeonato local com 29 pontos.



Denílson está feliz com o novo lugar que mora e não teve muitos problemas de adaptação. "É um país bonito que está se desenvolvendo muito nos últimos anos. O clima ajuda porque é calor", relatou.



Um dos principais jogadores da equipe, o brasileiro tem muita moral no clube, mas contesta a fama de que os sheiks enchem os jogadores de regalias.



"Aqui no meu clube não tem esse costume de dar presentes tipo carros Ferrari, relógios caros, essas coisas. Mas um dia ganhei essa roupa típica do país quando fui um dia buscar minha família no aeroporto. Fui fazer uma surpresa para eles", recordou.



Um dos hábitos locais que mais impressionou o ex-volante do Arsenal foi a ausência de talheres durante as refeições.



"Eles comem muito com a mão. Depois dos treinos, eles oferecem o jantar e a comida fica no chão. Daí todos comem juntos da mesma comida, achei diferente, mas evito porque é muito forte. Na concentração eles chegam com uma mala para uns 20 dias e dentro dela tem chocolate, biscoito, muitas coisas, eles são diferentes", relatou.



Campeão mundial com apenas 18 anos



Nascido em São Paulo, Denílson é filho de José Neves, ex-jogador do Botafogo-PB, que cuidava do clube Estrela, no Jardim Ângela. No time da periferia paulistana, ele era conhecido como Romarinho, por ser artilheiro de todos os campeonatos.



"Com 11 anos fui para a escolinha do Bauer, ex-jogador do São Paulo. depois de um tempo ela ia acabar e como precisavam de meia eu precisei mudar de posição", recordou. Na equipe do Morumbi ele seria recuado para volante, onde se firmou.





Brasileiro São paulo Criciuma Denilson



"Foram momentos muito bons, fui subindo de categoria até o profissional, uma carreira boa e bonita. Meu sonho sempre foi jogar no São Paulo e pude passar por todo processo, para mim foi um sonho realizado", comemorou.



O garoto subiu aos profissionais logo após a conquista da Copa Libertadores da América, em 2005. O treinador Paulo Autuori viu o potencial do garoto e o colocou em diversas partidas. Como apresentou bom desempenho, foi inscrito para a principal conquista do "Tricolor" na última década.



"Joguei com alguns dos melhores volantes da história do clube, foi marcante. Ele me deu muitas oportunidades, porque estava preparando a equipe para o Mundial. Fui para o Japão com apenas 18 anos, são coisas que ficaram marcadas a minha vida", recordou.



Após a vitória diante do Liverpool por 1 a 0 e a troca de comando técnico, o volante teve menos oportunidades entre os titulares. Mesmo assim, chamou atenção do Arsenal-ING, que o monitorava em competições das seleções de base.



O menino então partiu para a Inglaterra, onde ficou cinco anos. Em 2011 ele retornou ao Morumbi antes de ir para os Emirados Árabes.



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