O interino Alberto Valentim convocou a torcida a ajudar o Palmeiras diante do Sampaio Corrêa
Alberto Valentim espera ganhar um reforço importante para o seu segundo jogo como técnico interino do Palmeiras.
Animado com a vitória por 2 a 0 sobre o Goiás, pelo Campeonato Brasileiro, o comandante acredita que encontrará um público maior no Pacaembu no jogo contra o Sampaio Corrêa. O compromisso da noite de quarta-feira vale a sobrevivência na Copa do Brasil.
“Preciso de todas as forças. Aliás, o Palmeiras precisa, e não eu”, discursou Valentim. “A torcida deve vir e apoiar. É o Palmeiras que está em jogo. Contra o Goiás, houve um número de torcedores menor do que o habitual.
Pedimos para as pessoas virem contra o Sampaio Corrêa. A Copa do Brasil é um campeonato diferente, de mata-mata, e temos de vencer”, acrescentou.
Foi a derrota por 2 a 1 para o Sampaio Corrêa, no jogo de ida da segunda fase da Copa do Brasil, que sacramentou a demissão do técnico Gilson Kleina.
Com a necessidade de fazer o Palmeiras reverter o revés, Alberto Valentim ainda não sabe até quando continuará como substituto do antigo companheiro.
“Vou continuar trabalhando da mesma forma. Queremos conquistar títulos neste ano, como o Kleina falou lá atrás, e os jogadores compraram essa ideia. Estamos vivos na Copa do Brasil”, disse.
Para o lateral esquerdo William Matheus, uma das novidades da escalação do Palmeiras introduzidas por Valentim, o time leva vantagem sob o comando do interino.
“O Alberto conhece todo o mundo. Se acontecer alguma coisa, ele já sabe o que fazer. É um técnico que já sai ganhando em relação a alguém que assumir agora, antes da partida”, comentou, preocupado. “O Sampaio Corrêa ganhou da gente lá, então não tem como ser diferente.
Mas, pela grande instituição que é o Palmeiras, devemos buscar a vitória e a classificação.”
O favorito a suceder Kleina e Valentim como treinador palmeirense é o experiente Vanderlei Luxemburgo. William Matheus elogiou o candidato, porém não se deixou levar pelas especulações.
“Quero que venha alguém com fome de vencer, para a gente falar a mesma língua. Não importa se o técnico é um medalhão ou não”, concluiu o lateral esquerdo.
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